Porto Meridional de Arroio do Sal é tema de debate entre deputados na Assembleia Legislativa

Os deputados Halley Lino (PT) e Guilherme Pasin (PP) utilizaram a tribuna da Assembleia Legislativa durante o Grande Expediente desta terça-feira, 1º de julho, para apresentar sua opinião sobre a construção do Porto Meridional de Arroio do Sal.

2 de julho de 2025

Os deputados Halley Lino (PT) e Guilherme Pasin (PP) utilizaram a tribuna da Assembleia Legislativa durante o Grande Expediente desta terça-feira, 1º de julho, para apresentar sua opinião sobre a construção do Porto Meridional de Arroio do Sal.

Inicialmente, o deputado petista debateu sobre o sistema portuário e a construção do Porto Meridional em Arroio do Sal, na metade norte do Rio Grande do Sul. O deputado, que também preside a Frente Parlamentar em Defesa do Porto do Rio Grande, expressou sua preocupação com a possibilidade de o Porto Meridional trazer impactos negativos para a região sul do Estado. Cobrou do governo estadual a mediação desse eminente conflito entre os portos e a construção de um plano estratégico de infraestrutura e logística portuária no RS.

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Já o deputado Guilherme Pasin contestou a manifestação do deputado Halley Lino, argumentando que os defensores do Porto de Arroio do Sal, em nenhum momento, atuaram para prejudicar o desenvolvimento da Metade Sul e o Porto de Rio Grande. Ressaltou que os defensores do empreendimento são orientados por um desafio logístico e pela necessidade de evitar a evasão de divisas para Santa Catarina e Paraná, especialmente.

Pasin salientou que o deputado Lino deveria ter responsabilidade quando do uso da tribuna. “ O deputado Lino explicita ser contra o Porto de Arroio do Sal, pois em suas redes sociais coloca a expressão combater o Porto da Metade Norte. Não é legitimo dizer que não está contra, pois a a sua posição contrária ao Porto de Arroio do Sal mostra que é contra o desenvolvimento da metade Norte e a favor de interesses de outros estados.” Salientou Pasin.

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O projeto, que está na fase de licenciamento ambiental, prevê a movimentação de 53 milhões de toneladas de carga por ano, com capacidade para receber navios de até 399 metros. O início das obras está previsto para o primeiro quadrimestre de 2026, com operação estimada para o começo de 2028. O investimento pode chegar a R$ 6 bilhões.

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Publicado em: Política






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