Prefeitos de Torres e região participam da Marcha a Brasília pela Reconstrução dos Municípios do RS

Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs) e a Confederação Nacional de Municípios (CNM) promovem o evento. Debates estão centrados em negociar com o Governo Federal auxílio aos municípios gaúchos, fortemente atingidos pelas enchentes de maio

3 de julho de 2024

Nesta terça e quarta (02 e 03 de julho) uma comitiva de prefeitos da Associação dos Municípios do Litoral Norte (AMLINORTE) está em Brasília participando da Marcha a Brasília pela Reconstrução dos Municípios do Rio Grande do Sul. A Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs) e a Confederação Nacional de Municípios (CNM) promovem o evento, que é realizado na sede da CNM. Os debates estão centrados em negociar com o Governo Federal auxílio aos municípios gaúchos, fortemente atingidos pelas enchentes registradas no mês de maio de 2024.

A comitiva se reuniu na tarde desta terça-feira, dia 02/07/24 com o Ministro da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, no Palácio do Planalto.  No encontro os prefeitos defenderam a necessidade de auxílio para os municípios do Litoral Norte, que registraram perdas de arrecadação e um aumento nos atendimentos a população, já que muitas pessoas se refugiaram no Litoral após as enchentes registradas no mês de maio em todo Estado.

Entre os prefeitos do Litoral Norte presentes em Brasília até terça-feira, estavam o presidente da Associação dos Municípios do Litoral Norte(Amlinorte), prefeito de Maquiné, João Marcos Bassani dos Santos; o Prefeito de Torres, Carlos Sopuza; prefeito de Dom Pedro de Alcântara, Alexandre Model Evaldt;, de Morrinhos do Sul, Marcos Venicios; prefeita de Três Forquilhas, a Lola; de Três Cachoeiras, Flávio Raupp Lipert e ainda a prefeita de Pinhal, Márcia Tedesco e o prefeito de Capão da Canoa, Amauri Germano.

 

Perdas com as enchentes no RS (e reivindicações)

Conforme a Famurs, o desastre das chuvas e enchentes que assolou o RS durante o mês maio, deixou marcas ainda imensuráveis no Rio Grande do Sul e um longo caminho de reconstrução. Até o momento, já são contabilizados mais de R$ 11,4 bilhões em prejuízos, sendo R$ 2,5 bi no setor público, R$ 4,2 bi no privado e R$ 4,6 bi no setor habitacional. São 109,7 mil casas danificadas ou destruídas, conforme dados da CNM.

Entre as reivindicações estão a recomposição do ICMS, a prorrogação dos financiamentos agrícolas; a renegociação das dívidas previdenciárias dos municípios; o prolongamento do pagamento de precatórios e recursos para obras preventivas. A CNM também elencou uma lista com dez medidas emergenciais e estruturantes, após o encontro dos gestores municipais em Lajeado, no último dia 7 de junho, para buscar junto ao Legislativo e Executivo Federal.

Já nesta quarta-feira (03), estavam previstos encontro com o Ministro de Portos e Aeroportos, além e audiência no gabinete da ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima.

 


Publicado em: Política






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