Na semana passada, aconteceu a primeira reunião do Conselho de Saúde de Torres após a decretação do Estado de Calamidade – por conta da pandemia do Covid 19. O encontro foi presencial, mas foram tomados todos os cuidados de isolamento social, como distância, uso de máscaras e de higiene local e pessoal.
Um dos assuntos tratados de forma ordinária no Conselho foi a aprovação da utilização de R$ 93 mil pela Secretaria de Saúde torrense, por ser parte de recursos oriundos de fora do orçamento da cidade para ajudar o município no combate a pandemia de Coronavírus, o que obriga que a utilização seja aprovada pelo Conselho. Mas durante a reunião, conselheiros também indagaram ao secretário de Saúde Cláudio Paranhos (que também é conselheiro) sobre a utilização de outros recursos usados na estruturação para o combate à covid-19 em Torres. É que existe mais dinheiro oriundo de fora, que será aprovado nos prazos estipulados (mais adiante). Os conselheiros quiseram saber, também, como estava sendo aplicado os valores liberados por lei municipal, para que a municipalidade utilizasse de forma emergencial para atender a situação de Calamidade Pública em Torres.
Conforme afirmou o secretário, já foram gastos, desde o início do combate a pandemia em Torres, em torno de R$ 700 mil. Deste valor, em torno de R$ 450 mil é oriundo do governo Federal como forma de ajuda da União, para que os municípios trabalhassem nas indicações nacionais de combate a pandeia do Coronavírus.
Conselheiro pede testes para profissionais de Saúde
A seguir o conselheiro André Dambros – que também é presidente do SIMTO (Sindicato dos Servidores Municipais de Torres) – sugeriu publicamente que a cidade investisse em testagem, para prevenir que portadores do Coronavírus ficassem fora de quarentena e espalhassem o vírus por estarem assintomáticos. André se referiu principalmente aos servidores públicos do município, que estariam ligados diretamente ao sistema de saúde municipal.
O secretário de Saúde respondeu afirmando que o orçamento municipal disponível não comportaria a viabilidade de fazer testagem em todos os cerca de 40 mil torrenses, já que os testes mais baratos custam no mínimo R$ 100 a unidade. Já para parte de servidores mais expostos ao contágio (e a contagiar), Paranhos prometeu levar o assunto a debate com colegas da prefeitura, para que haja a avaliação da viabilidade orçamentária e legal.