Foi realizada na noite desta quinta-feira, dia 13 de dezembro, uma operação liderada pelas secretarias do Meio Ambiente e de Obras Públicas de Torres, para desenterrar e transportar a carcaça da baleia–de-bryde, que encalhou morta na beira da Praia da Cal, em Torres, no sábado passado, dia 8.
A carcaça já havia sido enterrada na praia, conforme normativas do Conama, mas como a faixa de praia é muito pequena, não houve profundidade suficiente, fato que gerou cheiro ruim reclamado pelos moradores e banhistas do local.
Mesmo colocando mais em torno de dois metros de areia em cima da carcaça enterrada, o cheiro não desapareceu. Foi quando houve a decisão dos técnicos das duas secretarias da prefeitura em promover a operação de retirar a carcaça enterrada e enterrar a mesma em lugar mais adequado, longe do ambiente de beira de praia.Foi utilizado um guindaste para içar a carcaça da baleia e colocar no caminhão. Todo o processo foi acompanhado também por biólogos e pesquisadores do Gmars.
Conforme o secretário do Meio Ambiente, Júlio Agápio, a baleia em decomposição será enterrada na localidade de Águas Claras, na área da usina de reciclagem da prefeitura, num local isolado e com possibilidade de haver mais profundidade na cova, sem risco de afetar o lençol freático e sem possibilidade de emitir odor pela decomposição. Posteriormente, os pesquisadores do Gmars irão desenterrar a carcaça da baleia–de-bryde e utilizar o esqueleto do animal para estudos .
A operação foi acompanhada na totalidade pela equipe do Jornal A FOLHA e durou em torno de 4 horas, encerrando já na madrugada de sexta-feira, dia 14.
O site do Jornal recebeu muitos pedidos de readequação da situação da baleia enterrada na Praia da Cal, por conta do medo dos moradores e turistas da chegada do calor e do movimento de veraneio. Agora o problema está resolvido.