O vereador Rafael Silveira, atual presidente da Câmara de Vereadores de Torres, em seu pronunciamento de tribuna na sessão realizada no dia 22 de abril, levantou uma espécie de embate com o pronunciamento do seu colega Moisés Trisch (feito na sessão anterior). É que Moisés (oposicionista ao atual governo municipal) havia sugerido que parte do sistema de Saúde de Torres poderia estar propositalmente sucateado, para que o atendimento do Pronto Atendimento (PA 24h) de Torres voltasse a ser operado por empresa terceirizada – inclusive sugerindo que esta terceirizada poderia ser os atuais administradores do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes (em Torres). Para Moisés, esta mudança seria um erro por ser mais uma terceirização de um serviço essencial para a população, o que não considera bom.
Gastos menores e qualidade melhor, para Rafael
Rafael Silveira respondeu frontalmente ao seu colega oposicionista. Disse que não concorda com a tese de seu companheiro e, inclusive, sugeriu que “seria uma boa opção a volta do serviço terceirizado com o hospital, como já ocorreu em tempos atras, por muitos anos”, afirmou.
Cálculos feitos pelo vereador Rafael, que apoia o governo Carlos, teriam aferido que atualmente a municipalidade gasta mais de R$ 1,5 milhões por mês com o sistema – isto após o convênio entre o município e o HNSN Navegantes ter encerrado, justamente durante o governo da então prefeita Nílvia Pereira (que foi eleita pelo mesmo PT de Moisés, seu opositor de embate). Também reclamou da atual necessária terceirização da contratação de médicos, justamente pela lei do funcionalismo exigir que os salários tenham limites de remuneração, o que faria com que a profissão de medico não tenha a remuneração necessária para dar eficácia ao sistema.
Afinal, o vereador e presidente da Casa Legislativa encerrou seu embate sobe a Saúde com o seu oposicionista sugerindo que a situação atual do pessoal do IBSaúde (novos gestores do Hospital de Torres) poderia, sim, dar chance a uma volta a parceria com o município de Torres (e outros) no trabalho do PA 24h, como foi antigamente, justamente porque o IBSaúde estaria passando por falta de fôlego em tocar o HNSN com a remuneração atual (segundo o vereador). E que não interessaria para a cidade de Torres ter de assumir o HNSN caso o IBSaúde desista da gestão e o Ministério Público e a justiça exijam que a prefeitura assuma a entidade de Saúde.
