Presidente da Câmara torrense pede mais atendimento da municipalidade aos pedidos do Legislativo

Mas vereador Gimi respondeu parte da indagação do colega Rogerinho, afirmando que, em questões relativas a atrasos em atendimentos de saúde, problema seria desassistência estadual

23 de setembro de 2023

Na sessão da Câmara de Vereadores de Torres realizada na segunda-feira, dia 18 de setembro, em seu espaço de tribuna o presidente da Casa Legislativa torrense, vereador Rogerinho (PP) afirmou que a administração da prefeitura de Torres, em sua visão, estaria com muitas faltas perante suas obrigações na manutenção social e urbana da cidade. “Na Câmara são mais de 500 Pedidos de Providências só neste ano. Isto mostra que alguma coisa está faltando e que alguma coisa tem que ser feita”, afirmou Rogerinho.

O vereador falou isto após reclamar também do atendimento municipal de Saúde, mesmo que muitas demandas em falta nesta área sejam oriundas de falhas de atendimento por parte sistema estadual. O que reclamou Rogerinho foi do caso de um torrense, que teve que esperar seis meses para a realização de um simples Exame de Sangue, por conta do sistema público local.  “Que administração é esta?” indagou de forma firme o presidente do Legislativo torrense.

 

Gimi responde indicando “que o problema esta no SUS e no Estado do RS”

O vereador Gimi (PP), também em seu espaço de tribuna entrou no debate afirmando que um levantamento feito por seu gabinete dá conta que o governo municipal atual de Torres tem 3 vezes mais realização de exames suplementares (àqueles que não são de dever da cidade, mas sim do Estado), se comparado com governos anteriores. “Problemas de Saúde, não; estamos, sim é completamente desatendidos, mas pelo governo estadual” , afirmou o vereador.

Gimi fez esta afirmação após lamentar a resposta do governo do Estado sobre um pedido de providências, feito por seu mandato, a um deputado estadual da Assembléia Legislativa, onde, ironicamente, Gimi sugeria que uma lei fosse feita em âmbito estadual na qual “se tornasse proibido ficar doente no RS”. É que a Secretaria de Saúde do governo do RS respondeu ao mesmo pedido irônico com dados sobre os atendimentos no estado, que não diziam nada sobre a falta de atenção estadual às demandas dos gaúchos levantadas e fundamentadas no pedido de providencias do vereador, principalmente no Litoral Norte, como reclama há tempos o parlamentar torrense.

 

 

 

 


Publicado em: Política






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