Professora de Arroio do Sal relata sua tristeza após ser agredida por aluno na sala de aula

Nesta quinta-feira (13), foi encaminhado ao jornal A FOLHA Torres o triste e indignado relato de uma docente de Arroio do Sal, vítima em um episódio que, infelizmente, ecoa em outras escolas do país: a  violência contra professores em sala de aula.

14 de março de 2025

Nesta quinta-feira (13), foi encaminhado ao jornal A FOLHA Torres o triste e indignado relato de uma professora de Arroio do Sal, vítima em um episódio que, infelizmente, ecoa em outras escolas do país: a  violência contra professores em sala de aula.

A professora (cujo nome iremos preservar) foi agredida por um estudante com um cabo de vassoura, tendo por isso que registrar boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia. Ela conta que, após 18 anos de dedicação ao ensino, tanto na rede estadual quanto municipal, presenciou inúmeros desafios, mas nenhum se compara à violência física que agora lhe marca o corpo. “As marcas roxas e vermelhas, registradas em exame de corpo de delito, são um símbolo da agressão que também dilacerou meu psicológico e o amor que sempre nutri pela docência. Ao recordar os estudantes que aprenderam algo comigo, sinto orgulho das sementes que plantei, mas a dor me obriga a um conselho amargo: ‘Não sigam a carreira de professor’. Não desejo a ninguém a angústia que me assola, após anos de entrega”, destaca a professora.

No texto, ela ainda cita que o “apagão” de professores, que já é uma realidade preocupante no Brasil, será drasticamente acelerado pela violência que o corpo docente enfrenta diariamente nas salas de aula. E manda um recado para os administradores públicos da cidade onde atua: “Urge que o município de Arroio do Sal proteja seus educadores, zelando por sua integridade física e mental. A sociedade só reconhecerá o verdadeiro valor dos professores quando a falta deles se tornar irreparável, quando não houver quem ensine seus filhos a ler, escrever, interpretar, calcular, desenhar, compreender a história, desvendar a ciência, exercitar o corpo, debater questões sociais … entre inúmeros outros. Que este relato sirva de alerta e mobilize ações concretas para garantir a segurança e o respeito que os professores merecem”, concluí a docente.

 


Publicado em: Educação






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