Lutando pelo melhor controle populacional de cães e gatos, mais um mutirão de castração foi realizado em Arroio do Sal. Durante este sábado (22), a ONG “Turminha do Barulho”, em parceria com a Clínica SOS Bicho Urbano, esteve na Praça da Emancipação garantindo o bem-estar de animais com equipes veterinárias capacitadas. O mutirão buscou conscientizar sobre a importância da castração e facilitar o acesso da população aos procedimentos clínicos por um baixo custo.
O Chefe do Executivo, Luciano Pinto, que adora animais e é adepto da adoção, acompanhou de perto a iniciativa. Durante a ação, aproveitou o momento para confirmar que um projeto do seu antigo governo, “Bem-Estar Animal”, será reativado a partir de março. A proposta é seguir com as castrações continuadas (em parceria com clínicas veterinárias da cidade), evitando o aumento descontrolado de filhotes e zoonoses (doenças transmitidas por animais sem o devido tratamento).
“A castração é também uma questão de saúde pública. Os animais são amiguinhos, que nos ensinam importantes valores, como a lealdade. É por isso que parabenizo a Cris, da Ong “Turminha do Barulho”, por esta iniciativa e o excelente mutirão”, frisou o prefeito. Em breve, a Prefeitura divulgará mais detalhes sobre o projeto “Bem-Estar Animal”.
Castração é segurança para a população
A castração é importante não apenas para o controle populacional de cães e gatos. Conforme Cris Godoy, responsável pela Ong envolvida, a iniciativa garante o bem-estar do animal e de moradores, evitando aumento de índices de brigas, filhotes abandonados e até mesmo ataques à população. “Esse é um problema da comunidade e todos deveriam se preocupar em resolver. Além de resgatar e castrar os animais, trabalhamos com a conscientização sobre os cuidados com os animais, pois todos eles precisam de cuidados básicos, como castração, vacinação, alimentação”, diz Cris Godoy.
Abandonos em cidades litorâneas
Esta é a terceira vez que a clínica SOS Bicho Urbano realiza atendimentos em Arroio do Sal. A médica veterinária Keneli Pscheidt afirma que o valor social é possível pela alta demanda, viabilizada pelas solicitações de Ongs. A veterinária ainda diz que, na região litorânea, muitos mutirões já foram realizados para controlar a população de gatos e cães. “Sabemos que nem todos podem pagar o preço de uma clínica. Nas áreas de praia, principalmente no verão, as pessoas chegam e abandonam os animais aqui, que acabam procriando ou pegando doenças”, explica a médica.