Também por conta do último decreto estadual, do dia 21 passado, a Câmara de Torres decidiu retroagir também, voltando a não realizar os tradicionais pronunciamentos dos vereadores na sessão ordinária. Conforme nota emitida pela Casa Legislativa torrense, a decisão dura enquanto a classificação da cidade de Torres mantiver o status de bandeira vermelha no mapa de controle epidemiológico gestionado pelo Governo do RS.
De acordo com a mesma nota do legislativo Municipal em seu site, a medida busca diminuir o tempo de permanência dos vereadores nas dependências da Câmara, pois alguns deles estão classificados como Grupo de Risco (por terem mais de 60 anos ou por possuírem alguma doença crônica colocada pelas autoridades também como parte do Grupo de Risco), grupo para qual a Covid-19 tem mais chance de se tornar uma doença difícil de curar.
Com a ausência dos pronunciamentos, a sessão transcorreu de maneira breve, tendo como rito a leitura das correspondências recebidas e das Proposições. Na Ordem do Dia, foi aprovada redação final do Projeto de Lei 0001/2020, que denomina logradouro público Largo Raul Inácio de Souza, e o Veto Total ao autógrafo nº 153 do Projeto de Lei 0010/2020, que denominaria via pública no Bairro São Braz como Rua Silva Jardim.
A Câmara de Vereadores de Torres só terá mais uma sessão ordinária antes dor recesso parlamentar de inverno, que acontece todos os meses de julho. Portanto, os pronunciamentos de sessão deverão voltar somente no mês de agosto deste ano, já que no recesso só existem reuniões entre vereadores para despachar matérias de ritos administrativos da casa, sem apreciação, debate e votação de Projetos de Lei.
