Quantidade (e qualidade) de investimentos do governo de Torres foi pauta na tribuna da Câmara de Torres

Vereadores de oposição criticam o não uso de recursos e emendas parlamentares pelo Governo Carlos e base aliada responde mostrando o tema com outra ótica

FOTO: Vereador Tubarão (e) questionou ótica do atual governo perante aproveitamento de emendas parlamentares; já Ernando (d) fez defesa ao governo
1 de junho de 2020

Na última sessão da Câmara de Torres, realizada na segunda-feira (dia 25 de maio) o vereador Tubarão (PDT) listou, em seu espaço de Tribuna, várias emendas parlamentares que vieram para Torres originadas em várias agremiações. Mas, segundo ele, a Prefeitura não teria aproveitado tais emendas,  o que fez com que o dinheiro não fosse utilizado em obras na cidade. Tubarão citou emendas oriundas do ex-vereador Davino Lopes, conseguida em 2016, através do deputado Paulo Pimenta (PT); outra emenda do deputado Carlos Gomes (Republicanos), articulada pelo Vereador Pardal e que também teria sido perdida; outra, com recursos para construir a Ponte do Rio Verde, também perdida, esta inclusive oriunda do vereador Ernando Elias (que foi e é da base aliada do governo Carlos);  e finalmente Tubarão citou um recurso mais antigo, que teria sido encaminhado pela vereadora Gisa Webber, através da então Senadora Ana Amélia Lemos, para que fosse construído um pórtico em Torres. Estes  foram exemplos de emendas que, segundo o vereador Tubarão, foram dados como perdidos (sem, entretanto, apresentar documentos que provassem a veracidade de suas informações). No final o parlamentar citou obras interrompidas pela metade em Torres, como a de Parte da Praça XV de Novembro, assim como a segunda parte do asfalto da Estrada do Bairro Salinas.

Na parte final de seu discurso, Tubarão – que é pré-candidato para concorrer à cadeira de prefeito em Torres neste ano – acabou resumindo o que queria dizer ao criticar o atual governo. É que, para o vereador, as obras da cidade estariam sendo feitas somente com os R$ 6 milhões que a prefeitura captou junto ao Badesul, mas lembrando que estes recursos terão de ser pagos. E pagos pelos dois próximos prefeitos, eleitos neste ano de 2020 e no ano de 2024.

 

Respostas em defesa do governo

 

O vereador Ernando Silveira (PSL), também em seu espaço de pronunciamento na Câmara, defendeu o governo Carlos Souza comemorando obras da prefeitura de pavimentação urbana, bem como o Largo construído na Vila São João.  A seguir citou várias ruas pavimentadas em PVS, citando as que estão em fase de execução, como no Bairro São Brás e no bairro Campo Bonito.

Sobre emendas, Elias disse que algumas “escaparam da mão da municipalidade”, sim. Mas disse que por outro lado teriam, sim, recursos de emendas que estão sendo utilizados na cidade, elencando o exemplo das reformas no ex- campo do Torrense.

A seguir, o presidente da Câmara, vereador Fabio da Rosa (Progressistas), também utilizou seu espaço de tribuna para defender o governo Carlos. Ele lembrou as vias calcadas e das obras de reforma do Parque do Balonismo, por exemplo. Citou, também, a pavimentação da parte de baixo do viaduto da Vila.  E encerrou sua participação na tribuna “dizendo que nenhuma prefeitura têm recursos para fazer muita coisa em seus mandatos, porque todas sempre sofrem com falta de orçamento”, dizendo também  que, para ele, o governo atual teve suas obras feitas – assim como os anteriores ( de Nílvia Pereira e João Alberto Machado).

 

Obra da Estrada das Salinas não está parada”, afirmou Gimi

 

A seguir o vereador Gimi (recém-filiado ao  Progressistas) disse que acha que  “não é  seu trabalho criticar quem critica a falta de uso de  emendas. Mas disse que não pode deixar de criticar fatos”.   A seguir, defendeu o governo discordando da afirmação que a obra do asfaltamento no bairro Salinas não estaria em andamento. Gimi explicou que nas Salinas não está sendo feita a obra do asfalto porque antes está sendo construído o  encanamento subterrâneo (para o escoamento de água). Para o vereador, esta é uma medida positiva, porque a via não irá ficar alagada quando pronta nem terá obras de escoamento após o asfaltamento (o que abre buracos no asfalto novo).

Sobre uma emenda do deputado Paulo Paim, citada pelo vereador Tubarão, Gimi disse que esta seria do ano de 2013, de responsabilidade do governo de então (Nílvia Pereira). E encerrou sua participação também negando que a obra do Calçadão teria parado por falta de recursos.  Explicou que a verba do Calçadão da Praia Grande, que será utilizada para completar o trecho estante da reforma, estaria liberada. E que ainda não teria sido utilizada porque apareceu a pandemia de Covid-19 nos últimos meses. E prometeu que a obra sai, sim, e que os recursos serão aproveitados, portanto.

 

Pavimentação à espera

 

No pequeno expediente, a vereadora Gisa (PSD) também se referiu a recursos que estavam liberados (inclusive com aprovação na Câmara) e que até agora não estariam sendo utilizados onde foram prometidos. Citou a pavimentação da Estrada Universitária, uma demanda antiga da comunidade local.  “Só quem mora lá sabe como é viver numa casa localizada em uma via de pavimentação de saibro, onde passam ônibus e carros em velocidade” lamentou a vereadora. A seguir, pediu que a prefeitura utilizasse os recursos para fazer aquela pavimentação, porque os moradores estão reclamando da poeira na via.


Publicado em: Política






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