Representantes de Torres vão à Porto Alegre pedir flexibilização nas medidas da Bandeira Preta para o comércio

Grupo de empresários esteve na Assembléia Legislativa do RS e em manifestação defronte ao Palácio Piratini. A busca é permissão para abrir os estabelecimentos com 25% da capacidade

FOTO: No centro (de gravata) o presidente da AL Gabriel Souza. A sua esquerda, o presidente da Ascomt Marcos Silva. E a direita os também torrenses Nasser Samham, presidente do Sindilojas e o vereador Igor Beretta
11 de março de 2021

Na terça-feira (dia 9 de março), o presidente da Associação Comercial de Torres (Ascomt), Marcos Silva, acompanhado pelo Presidente do Sindilojas de Torres e região, Nasser Samham, e do vereador torrense Igor Beretta estiveram em audiência com o presidente da Assembleia Legislativa do RS (ALERGS), deputado estadual Gabriel Sousa (MDB). Na ocasião a comitiva torrense pediu para que o poder legislativo gaúcho ajudasse a fazer pressão pressão,  junto ao Governo Eduardo Leite,  no sentido de dar maior flexibilização para que os comerciantes de Torres e de toda a região turística do Litoral Norte tenham seus estabelecimentos funcionando, mesmo em período agudo de pandemia. Conforme defende o presidente da Ascomt, Marcos Silva, o aumento do contágio da Covid 19 não é culpa do comércio aberto. E com este panorama que a comitiva entregou um oficio ao presidente da ALERGS, formalizando a demanda de Torres perante as autoridades estaduais.

As demandas são a flexibilização do comércio nos municípios, com a ampliação da forma do funcionamento dos estabelecimentos. Mas o grupo de líderes também pede mais urgência na aquisição de vacinas por parte do governo para a imunização da população gaúcha(e se coloca a disposição para dar apoio no âmbito de Torres), entendendo esta como a forma efetiva de enfrentar a pandemia.

O Presidente da ALERGS, deputado Gabriel Souza diz que está trabalhando em uma proposta para que haja uma flexibilização para a definição dos estabelecimentos considerados “Essenciais”, pois em cada região estas prioridades podem ter diferentes conceituação. Gabriel também informou que está trabalhando para que seja permitida a abertura do comércio e dos serviços com 25% da capacidade, mesmo com bandeia preta. A proposta será levada ao governo Leite de forma urgente, conforme informa o presidente da Assembleia Legislativa gaúcha.

 

Manifestação defronte ao Palácio Piratini na quarta-feira

 

Na quarta-feira, dia 10 de março, o mesmo presidente da Ascomt, Marcos Silva esteve participando, também, de uma manifestação de empresários de todas as áreas e cidades gaúcha, realizado em Frente ao Palácio Piratini, também na Capital gaúcha. A presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Litoral Norte (SHRBS LN), Ivone Ferraz estava junto ao líder do comercio torrense. A manifestação geral foi contra as restrições impostas pelo governo Eduardo Leite ao comércio e aos serviços em geral – em conta do distanciamento controlado. Mas também houve reclamação quanto ao uso dos recursos enviados para o Estado pelo governo federal para o combate ao Coronavírus. A reclamação de alguns seria que este dinheiro teria sido utilizado para outros fins no orçamento estadual. E que por isso que o estado estaria enfrentando mais este afunilamento nos sistema de saúde pública.

Mas os torrenses Marcos Silva e Ivone Ferraz estavam lá para somar forma para a reabertura do comércio e dos serviços com 25% da capacidade. A presidente do SHRBS do LN também bate na tecla que não teria sido a atividade do Turismo que teria aumentado a contaminação dos gaúchos. Defende que, ao contrário, os Hotéis e restaurantes trabalharam na temporada com altos cuidados sanitários.

 

Manifestaçãoestampada na fachada de lojas fechadas

Já na cidade de Torres, os mesmos comerciantes estão fazendo uma espécie de manifestação contra o fechamento do comércio de forma silenciosa. Várias lojas estão colocando cartazes em suas fachadas e vitrines com palavras de ordem sobre o fechamento e sobre o impacto das medidas de contenção junto aos comerciantes decretadas pelo governador do Estado.

“Qualquer trabalho que provê o pão de dada dia é ESSENCIAL”, diz um cartaz.


Publicado em: Geral






Veja Também





Links Patrocinados