Resultado do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti em Torres é revelado

Conforme o levantamento e pesquisa realizada, a cidade de Torres se enquadra em situação de médio risco para infestação

14 de junho de 2021

Foi divulgado nesta semana, pela Secretaria Municipal de Saúde por meio da Vigilância Ambiental em Saúde, o resultado do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) em Torres.

A pesquisa de análise que foi feita entre os dias 24 de maio a 02 de junho, observou a infestação do Aedes aegypti (transmissor da Dengue, vírus da Zika e febre Chikungunya, e Aedes albopictus) no município torrense. Conforme a Vigilância Ambiental, foram visitadas 1.497 residências, sendo que o índice de infestação médio do Aedes aegypti registrado foi de 3,4% e o índice de infestação médio do Aedes albopictus foi de 1,1%.

Os bairros com maiores infestações são: Getúlio Vargas, Guarita e Centro, porém segundo informado pela Prefeitura de Torres, todos os demais bairros também foram encontradas amostras do mosquito, com exceção das Praias do Sul.

Portanto, de acordo com o Ministério da Saúde e conforme o levantamento e pesquisa realizada, a cidade de Torres se enquadra em situação de médio risco para infestação.

 

Recipientes predominantes (e necessidade de prevenção)

 

Os focos de Aedes foram encontrados nos mais diversos recipientes: pneus, lona plástica, bromélias, caixa de isopor, porta-luvas, ferro-velho, tanque, vaso sanitário em desuso, balde, pote, poça de água, banheira, bacia, porta de geladeira, banco de bicicleta, água de cachorro, ralo, copo, caixa d’água, fonte, prato de flor, panela, casca de palmeira, piscina, lata, tonel, jet ski, pia, cemitério, garrafa, entre outros.

De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde, biólogo Lasier França, 99% dos recipientes utilizados para reprodução do mosquito Aedes aegypti, foram objetos que poderiam ter sido evitados, se a população tivesse seguido as orientações de combate à doença.

“A mobilização de cada cidadão tem que começar neste momento, ser imediata e, depois, mantida. Só trabalhando em conjunto, setor público e população, cada um fazendo sua parte, o mosquito poderá ser controlado” reforçou.


Publicado em: Saúde






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