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INTERNACIONAIS
– A Rússia avisou que vai continuar a testar mísseis hipersônicos contra a Ucrânia.
– A Conferência do Clima da ONU terminou sem consenso sobre como financiar o combate ao aquecimento global: U$ 300 bilhões em vez de 1 trilhão.
– Em busca de respostas sobre as mudanças climáticas, uma expedição liderada pelo Brasil vai percorrer 20 mil quilômetros da Antártida.
– Quem é Yamandú Orsi, esquerdista e pupilo de Mujica que será o próximo do presidente do Uruguai
– Hezbollah dispara mais de 180 foguetes contra Israel após ataques que deixaram 29 mortos em Beirute.
NACIONAIS
– Após atentado e indiciamentos, projeto da Anistia perde clima e não deve avançar com Lira
– Advogado do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, deu declarações contraditórias sobre o depoimento do cliente dele ao STF.
– O Supremo formou maioria para manter preso o ex-jogador Robinho, condenado por estupro na Itália.
– Inquérito do golpe: OAB e juízes federais manifestam ‘preocupação’ e reforçam defesa da democracia
– Uma auditoria do INSS revelou cobranças indevidas nas contas de mais de um milhão de aposentados.
– A cada 10 brasileiros pardos, 6 não se vêem negros, indica matéria de Folha de São Paulo
Capas dos grandes jornais do centro do país e POA
*O GLOBO – Financiamentos de imóveis usados cai 80%. Governo aperta regras do crédito do FGTS para priorizar construção de novas moradias
*O Estado de SP – Suspetia de venda de sentença atinge seis TJs e 23 magistrados: terra e narcotráfico
* Folha de SP – ´Países precisam evitar choques com prudência fiscal, diz chefe do FMI. Brasil deve ultrapassar dívida de R$ 100 bilhões neste ano
*ZH – Aluguel residencial tem alta de 19% em POA: juros elevados e imóveis novos
*JORNAL DO COMÉRCIO POA – Presença gaúcha na China reforça relações comerciais e viabiliza negócios; Serra foca Natal de encantos e recuperação econômica; Semana será de calor com dias de chuvas e temporais
O Assunto g1 – O Brasil que não lê
Pela primeira vez, o número de brasileiros que não leu nenhum trecho de um livro, dentro do espaço de três meses, supera o número de leitores no país. Quase 7 milhões de brasileiros deixaram de lado a prática nos últimos 4 anos, de acordo com dados da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, feita pelo Instituto Pró-Livro. O levantamento – que considera tanto livros impressos quanto digitais – revela outro dado preocupante: a escola deixou de ser vista como local de referência para a leitura. Para entender os fatores que levaram o Brasil a ter menos leitores e os efeitos desse resultado, Natuza Nery conversa com a socióloga Zoara Failla, coordenadora da pesquisa, e com Caetano Galindo, professor, escritor e tradutor. Zoara explica os fatores que levaram o país a perder leitores: a pandemia e o aumento do uso de redes sociais nos tempos livres. Ela fala também sobre como, ao adotar versões impressas, as pessoas leem mais. Escritor de ‘Lia’ e ‘Latim em Pó’ e tradutor do romance ‘Ulysses’, de James Joyce, Galindo relembra como construiu sua relação com os livros e com o hábito de ler. Ele avalia ainda as consequências para a cultura em um país que lê menos: “Se perde muito, tudo. A leitura permite ir mais longe e possibilita discussões mais aprofundadas, alongadas e complexas”.
O que você precisa saber:
- Brasil perde quase 7 milhões de leitores em 4 anos; veja raio X
- Quais são os livros mais marcantes e os autores preferidos dos brasileiros?
- Em teste de habilidades de leitura entre crianças, Brasil é o 39º em ranking com 43 países
- 84% da população adulta do Brasil não comprou nenhum livro no último ano, aponta pesquisa
- Texto mais longo lido por 66% dos alunos brasileiros não passa de 10 páginas
- Alunos brasileiros leem muito devagar, não entendem frases e sentem vergonha