No início desta semana a Estrada do Mar (ERS-389), na altura da Escola Municipal Santa Rita, já não contava com o equipamento medidor de Velocidade que multava veículos que circulassem por lá acima de 50 Km por hora. É que o trecho em questão foi municipalizado e o Estado do RS não poderia mais multar ou gastar recursos estaduais em trechos municipais – e este foi o provável motivo da retirada dos chamados “pardais” nas duas mão na via.
Só que o motivo da então colocação do equipamento estadual foi municipal: alguns anos atrás, após solicitação formal de vereadores de Torres, o redutor de velocidade foi colocado pelo Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer/RS) no trecho da ERS-389 – por conta do risco de crianças que estudam na escola, assim como pais ou responsáveis que levam e buscam os pequenos no colégio, serem atropelados pelo excesso de velocidade empreendido pelos automóveis por lá. Isso além do risco de desgoverno de veículos naquela curva da estrada, justamente no entorno da escola do bairro Faxinal.
E foi com a preocupação decorrente da ausência do redutor de velocidade que vereadores utilizaram seus espaços na Câmara Municipal, sempre no sentido de fazer voltar o equipamento que assegura menor risco para o local. O vereador Luciano Raupp (PSDB) foi o primeiro a utilizar a tribuna e falar sobre o tema. Ele abriu a experiência pessoal que obteve, quando foi professor na Escola Santa Rita, para afirmar que a curva é um dos trechos mais perigosos da via dentro do município de Torres – por isso a volta de algum novo redutor de velocidade foi seu pedido para a prefeitura.
O vereador Rogerinho Evaldt (PP) sugeriu que fossem colocadas lombadas mais longas como forma de redução da velocidade no local, afirmando que já havia recebido o compromisso da prefeitura sobre esta providência.
Já o Vereador Jacó Miguel lamentou que a representação do PSDB em Torres não tivesse utilizado sua influência no governo Eduardo Leite no Rio Grande do Sul (que é do mesmo PSDB) para evitar que o equipamento tivesse de ser retirado, sugerindo que poderia ter havido uma parceria entre as partes (município de Torres e Governo RS) para manter o redutor por lá, mesmo após o trecho da via passar a ser municipal.