Na manhã da sexta-feira passada, 20 de outubro, em evento realizado na FIERGS em Porto Alegre, a secretária do Meio Ambiente e Urbanismo, Fernanda Brocca e o diretor de Desenvolvimento Sustentável, Rodrigo De Rose da Silva, estiveram reunidos com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Ministério da Saúde e representantes das Superintendências Federais e representantes do município de Santa Vitória do Palmar, o município com maior número de encalhes de animais no Estado. O objetivo foi tratar das questões referentes aos atendimentos de encalhes marinhos ao longo da costa do Rio Grande do Sul, buscando amplificar o enfrentamento à Gripe Aviária.
Representantes do MAPA evidenciaram que os riscos atingem todo o Rio Grande do Sul, mas que estes dois municípios merecem atenção máxima, visto que um deles conta com alto número de encalhes. Já Torres, além da presença da Ilha dos Lobos, local de uso dos lobos e leões marinhos neste período, faz fronteira com Santa Catarina, necessitando de ajustes operacionais na padronização de protocolos. “Além disto, o município de Torres apresenta outra preocupação especial pelo fator de ser um dos focos positivados, e receber inúmeros visitantes e turistas de diversas regiões, o que dificulta os trabalhos de divulgação das informações e orientações as pessoas”, ressalta a comunicação da Prefeitura de Torres.
Ficou acertado que serão realizadas divulgações na região da Serra, produzidos materiais informativos para disponibilizar aos municípios, além de treinamentos aos agentes operacionais envolvidos, distribuição de equipamentos de proteção individual (EPIs), materiais desinfectantes para as máquinas envolvidas.
Solicitação de maquinário próprio
Foi encaminhado a solicitação ao Ministério da Agricultura e Pecuária da necessidade de locação de uma máquina para ficar disponível somente para este fim, visando agilizar a eficiência dos enterros, que hoje ocorrem com as máquinas da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (que contam com alta demanda operacional. “Todos os esforços são para que a doença seja contida e não se alastre para o interior do continente, podendo atingir aves comerciais e outros mamíferos, e venha a se tornar um problema ainda maior e com potencial de risco à saúde humana”, concluí a Secretária do Meio Ambiente e Urbanismo. (Com informações de Prefeitura de Torres)
