A reconstrução da ponte pênsil entre Torres e Passo de Torres, na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina, não deverá ser finalizada antes do Natal, como chegou a ser previsto. A recuperação do ponto turístico está sob responsabilidade da prefeitura de Passo de Torres – tendo um custo estimado em R$ 702 mil e prazo máximo para ser entregue até o dia 6 abril de 2024.
A municipalidade do Passo chegou a informar que adiantaria o trabalho para deixar a estrutura pronta aos turistas antes das festas de fim de ano, mas esta promessa não será cumprida. A justificativa é que houve atrasos por causa do tempo chuvoso – que realmente castigou a região nos últimos tempos. Segundo informações do GZH, a concretagem da base da estrutura foi feita na semana passada e a prefeitura estima que, com tempo firme, esta parte da travessia esteja pronta até o dia 25.
Relembre o caso da queda da ponte: Investigações seguem pelo MPSC
Em fevereiro, durante o feriadão do Carnaval, um cabo que sustentava a estrutura se rompeu, causando a queda de dezenas de pessoas nas águas do Rio Mampituba e a morte de um jovem. A investigação sobre o caso segue em andamento . A polícia de Passo de Torres chegou a concluir o inquérito em julho, sem indiciamentos. Mas em outubro, o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) encaminhou um pedido de novas diligências. O acidente, em 20 de fevereiro, causou a morte de Brian Grandi, 20 anos.
Segundo apurado por GZH, o pedido contêm 10 itens que precisariam ser refeitos no inquérito, entre eles o depoimento do prefeito de Passo de Torres, Valmir Rodrigues. Além disso, o MP aponta necessidade de apurar se havia alguma comunicação ou colaboração entre os municípios gaúcho e catarinense na manutenção da ponte; quem fazia e como fazia esse serviço; e quando ocorreu o último reparo antes da queda da estrutura.