Serviço Geológico do Brasil realiza pesquisas no território do Geoparque Cânions do Sul

Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB - CPRM) iniciaram, no dia 16 de março, os trabalhos de campo do Projeto Geodiversidade do Geoparque Mundial da UNESCO Caminhos dos Cânions do Sul (que integra Torres, Praia Grande e região).

20 de março de 2023

Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (SGB – CPRM) iniciaram, no dia 16 de março, os trabalhos de campo do Projeto Geodiversidade do Geoparque Mundial da UNESCO Caminhos dos Cânions do Sul. Até o dia 24 de março, a equipe visitará os principais geossítios dos municípios do Geoparque para realizar um reconhecimento geral da área, etapa fundamental para as demais atividades que serão realizadas ao longo deste ano em todo o território.

O Projeto vai beneficiar diretamente toda a região, através da caracterização do meio físico, suas potencialidades e limitações frente a diversos usos (ocupação urbana, agricultura, recursos hídricos, recursos minerais e geoturismo), subsidiando as ações dos gestores locais, do Consórcio Intermunicipal Caminhos dos Cânions do Sul e demais tomadores de decisão, bem como a comunidade local.

As atividades de pesquisa são realizadas com o apoio dos prefeitos e da equipe técnica do Geoparque. De acordo com Franco Buffon, Gerente de Hidrologia e Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil, as reuniões de planejamento com representantes do Consórcio foram importantes para o bom andamento dos trabalhos. “O Serviço Geológico do Brasil teve a oportunidade de se aproximar dos municípios que compõem o Geoparque, estreitando a parceria que será necessária para gerar produtos do projeto Geodiversidade que possuam maior aderência às expectativas de todos”.

A pesquisadora em Geociências e coordenadora do Projeto, Raquel Barros Binotto, destaca que conhecer o meio físico (geologia, solos, recursos hídricos superficiais e subterrâneos, relevo), suas potencialidades e limitações frente a diversos usos no território do Geoparque é fundamental para a proposição de ações de gerenciamento e ordenamento territorial pelos líderes e comunidade da região, considerando a vocação turística da área e seu desenvolvimento sustentável. “Saber que estudos são necessários para o aprofundamento de questões sensíveis identificadas na região é fundamental para o direcionamento dos esforços em prol da minimização de conflitos e prevenção de desastres”, ressalta a geóloga.

A partir do levantamento, os pesquisadores em geociências envolvidos neste trabalho vão fazer um novo mapeamento geofísico, além de uma caracterização mais detalhada de determinados geossítios, com a elaboração, inclusive, de modelos tridimensionais.

 


Publicado em: Meio Ambiente






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