Finalmente está sendo apresentada a 1ª versão do Censo Demográfico do Brasil. Não houve nenhum dado mais alarmante. Diminuição de aceleração do crescimento de algumas cidades importantes como Rio de Janeiro; crescimento maior da região Centro – Oeste e diminuição de vários municípios pequenos foram alguns dados importantes. Mas também houve destaques como os abaixo citados pelo próprio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):
1 – A população do país chegou a 203,1 milhões em 2022, com aumento de 6,5% frente ao censo demográfico anterior, realizado em 2010. Isso representa um acréscimo de 12,3 milhões de pessoas no período.
2 – De 2010 a 2022, a taxa de crescimento anual da população do país foi de 0,52%. Trata-se da menor taxa desde o primeiro Censo do Brasil, em 1872.
3 – A região Sudeste tem 84,8 milhões de habitantes, o que representa 41,8% da população do país. Os três estados brasileiros mais populosos – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro – concentram 39,9% da população brasileira.
4 – A região Centro-Oeste é a menos populosa, com 16,3 milhões de habitantes, ou 8,0% da população do país.
5 – Em 2022, as concentrações urbanas abrigavam 124,1 milhões de pessoas, 61%.
6 – 44,8% dos municípios brasileiros tinham até 10 mil habitantes, mas apenas 12,8 milhões de pessoas, ou 6,3% da população do país, viviam em cidades desse porte.
7 – Em 2022, os habitantes do estado de São Paulo representam cerca de um quinto da população brasileira.
São Paulo segue sendo o estado mais populoso do país
Os primeiros resultados do Censo 2022 também apontaram que São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro seguem sendo os estados mais populosos do país. Juntos, os três concentravam 39,9% da população brasileira. São Paulo, o maior deles em termos de população, tem 44,4 milhões de habitantes. Cerca de um quinto da população brasileira (21,8%) vive no estado.
Roraima também continua sendo o estado menos populoso, com 636,3 mil habitantes, ainda que tenha apresentado a maior taxa de crescimento anual no período de 12 anos (2,92%). Na sequência, os estados com menor número de habitantes foram Amapá (733,5 mil) e Acre (830 mil).
O Rio Grande do Sul contou 10.880.506 pessoas, ficando em 6º lugar no ranking nacional, num crescimento pequeno na região Sul, que teve Santa Catarina como grande protagonista de aumento populacional, 2º lugar em crescimento em todo o Brasil com 1,66%.
Torres e municípios da microrregião
No censo, a cidade de Torres somou 41 mil habitantes em 2022. Esta população contabiliza cerca de 10 mil habitantes a mais do que a população registrada no ano de 2000 em Torres. Já em 2010, eram contabilizadas 34656 moradores, conforme o IBGE. A população atual é um pouco maior do que a população que o município possuía antes das emancipações de Três Cachoeiras, Arroio do Sal, Mampituba, Morrinhos do Sul, Dom Pedro de Alcântara e Três Forquilhas, que faziam parte da antiga “Grande Torres” (e que começaram seu processo de emancipação política em meados dos anos 80).
Arroio do Sal contou 11.057 habitantes mostrando crescimento forte e constante na última década. Conforme os dados do IBGE, em 2010 havia 7740 habitantes em Arroio do Sal, e o crescimento populacional na cidade desde lá foi de aproximadamente 40%.
Três Cachoeiras tem 10.960 pessoas contadas em 2022, praticamente a mesma população de Arroio do Sal. Mas cresceu em ritmo menor na última década (cerca de 700 habitantes a mais do que em 2010).
Dom Pedro de Alcântara conta com 2.562 habitantes e o gráfico mostra queda de população desde a emancipação.
Morrinhos do Sul tem 3.071 pessoas, mas também diminuiu bastante os moradores fixos; em torno de 500 pessoas a menos do que no começo dos anos 90.
Mampituba tem 3.131 habitantes. O município se mantem estável, praticamente estagnado desde sua emancipação.
Três Forquilhas finalmente encerra o elenco das cidades que até o final da década de 1980 ainda eram parte do município de Torres. A cidade diminuiu também. Contou 2.760 pessoas neste censo, quando possuía mais de 3 mil quando de sua emancipação, em 1991.
Mais informações podem ser obtidas no site do IBGE.
