Após uma semana de galopadas a beira-mar e integração em meio ao tradicionalismo gaúcho, a Cavalgada do Mar chegou ao final na sexta-feira (17), no Parque do Balonismo, em Torres. A trajetória teve início no sábado passado (11 de fevereiro) no PTG Túnel Verde em Balneário Pinhal, e passou ainda por Tramandaí, Imbé, Capão da Canoa e Arroio do Sal, antes de seu encerramento, num percurso total de 280 quilômetros. O tradicional evento, que chegou a sua 37ª edição, não foi realizado em 2021 e 2022 por causa da pandemia do Coronavírus, e contou no total com 350 cavalarianos.
Segundo informações do Correio do Povo (em matéria de Chico Isidro), a cavalgada tinha a expectativa de contar com até 700 participantes, mas arrancou com 350 cavalarianos, e terminou com 170. Mas isso não tirou o entusiasmo dos organizadores. O coordenador Paulo Marques afirmou ter ocorrido algumas dificuldades no planejamento. “Não sabíamos com quantos cavalarianos poderíamos contar, se 30 ou 300 ou 3 mil, mas no final tudo acabou bem”, comemorou.
Paulo Marques ainda disse que este retorno às atividades depois de dois anos foi fenomenal. “A Covid nos separou, nos afastou, e para nós, que gostamos de conviver foi muito ruim. Mas o amor pelas coisas da nossa terra, nossa cultura foi mais forte. Temos de valorizar sempre nosso tradicionalismo. E nós estamos aqui de volta”, celebrou Marques.
Conforme a veterinária Larissa Anelo, que acompanhou todo o trajeto, cuidando do bem-estar dos animais, o fato é comum. “Muitos vão deixando a carreata conforme vão chegando em suas cidades. E esta parte final, no trajeto entre Arroio do Sal e Torres é a mais puxada para todos. Aí a dispersão é natural”, finalizou.
A cavalgada do mar é considerado o maior evento festivo de cavaleiros e amazonas à beira-mar do mundo, constando inclusive no livro de recordes “Guiness Book”.
*Com informações de Correio do Povo
