Três praias do Litoral Norte gaúcho consideradas impróprias para banho

Em Torres, entretanto, todas as praias foram consideradas próprias para banho. Boletins são divulgados semanalmente pela FEPAM

Praia de Rainha do Mar, em Xangri-lá, é uma das consideradas impróprias para banho nesta semana (FOTO – Divulgação FEPAM)
13 de janeiro de 2024

Foi divulgado nesta sexta-feira (12), pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental do RS (FEPAM) o quinto boletim de Balneabilidade das praias gaúchas na temporada de verão 2023/2024. Dos 91 pontos analisados, 79 estão próprios para banho e 12 apresentam condição imprópria.

Pela primeira vez neste verão, três pontos sem condição para banho ficam em praias do Litoral Norte – com Imbé tendo dois pontos impróprios e Xangri-lá um ponto impróprio. “Muito provavelmente devido à grande afluência de público para as festas de fim de ano, com a saturação do sistema de esgotamento sanitário nesses pontos”, avalia o presidente da Fepam, Renato Chagas.

 

Em Torres, todos os pontos estão próprios

Em Torres, todos os pontos foram considerados próprios para banho – inclusive a Praia da Cal, que no boletim anterior estava em alerta, pois o resultado ficou bem acima das amostras anteriores – com resultado de 1470 nos parâmetros de Escherichia coli (E. coli). No boletim atual, os parâmetros de E. coli na Praia da Cal baixaram drasticamente, para 20, e a Praia segue própria para o banho.

 

PONTOS IMPRÓPRIOS PARA BANHO NO RS

Barra do Ribeiro: Praia Recanto das Mulatas

Cerrito: Balneário Cerrito – Rio Piratini

Dom Pedrito: Praia Passo Real – Rio Santa Maria

General Câmara: Balneário Cachoeirinha – Rio Jacuí

Imbé (2 pontos): Santa Terezinha – Rua Farroupilha; Mariluz – Hotel Mariluz

Pedro Osório: Balneário de Pedro Osório – Rio Piratini

Pelotas: Valverde – Trapiche

Santa Maria: Balneário Passo do Verde – Rio Vacacaí

Santa Vitória do Palmar (2 pontos): Barra do Chuí; Balneário do Porto – Lagoa Mirim

Xangri-lá: Rainha do Mar – Colônia de Férias Banrisul

 

Confira aqui a Planilha completa.

 

Classificação e monitoramento

Para a classificação das águas como própria ou imprópria, utilizam-se parâmetros de Escherichia coli (E.coli) definidos pelas resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) 274/2000 e 357/2005. Nos balneários de Pelotas e de Tapes e na Lagoa do Peixoto, em Osório, também são consideradas as cianobactérias.

O resultado está condicionado a cinco semanas de monitoramento. Se, ao longo desse período, duas ou mais amostras do conjunto apresentarem resultado superior a 800 para E.coli ou, ainda, se a amostra mais recente das cinco avaliadas apresentar resultado maior que 2.000 para E.coli, o ponto será classificado como impróprio. O mesmo ocorre se a contagem de cianobactérias extrapolar 50.000 células.

Os dados das análises das águas são divulgados sempre às sextas-feiras, no site e nas mídias sociais da Fepam. O projeto segue até março de 2024.


Publicado em: Geral






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