ULBRA demitiu cerca de 200 professores, atingindo também campus de Torres

Em Torres informações extraoficiais sugerem que tenham sido demitidas no máximo 30 pessoas entre área administrativa e didática

Universidade em Torres (foto) é querida pela população e teve poucas demissões, proporcionalmente
22 de janeiro de 2019

O Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS) informou que está acompanhando um grande número de demissões de professores de todos os campi da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) no estado. A instituição ainda não forneceu o número total, mas as evidências, segundo o Sindicato, apontam para pelo menos 200 desligamentos.
Na última segunda feira, 14, a direção do Sinpro/RS realizou reunião com a Associação Educacional Luterana do Brasil (Aelbra), mantenedora da instituição, para esclarecimentos sobre o alto número de desligamentos e garantir o pagamento das verbas rescisórias e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) – uma vez que, além dos sistemáticos atrasos salariais, a instituição não tem recolhido regularmente o FGTS de seus empregados.
“O elevado número de demissões preocupa o Sindicato, assim como efetivo pagamento das verbas rescisórias, pois a instituição tem atrasado muito a integralização deste direito”, observa Marcos Fuhr, diretor do Sinpro/RS que acompanha a instituição. Segundo o diretor, este processo de demissões é um novo desdobramento da profunda crise pela qual a universidade passa ao longo dos últimos 10 anos.

Em Torres demissões são no máximo de 30 pessoas

Segundo informações obtidas extraoficialmente pelo jornal A FOLHA – junto às pessoas que têm relação com a cúpula da universidade em Canoas – o Campus da ULBRA Torres teve menos de 15% das demissões. Foram no máximo 30 pessoas demitidas da unidade educacional torrense da Ulbra, entre demitidos administrativos e professores.
Conforme levantamento feito por A FOLHA com alguns profissionais da área acadêmica superior, estava prevista a onda de demissões nas universidades. A razão seria a diminuição do número de compras de vagas pelo governo federal – prevista pela nova administração do Brasil – e também por conta dos novos paradigmas do ensino superior, onde universidades de ensino á distância tem abocanhado espaço do mercado de matrículas em todo o Brasil.


Publicado em: Geral






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