Vereador de Torres critica decisão de prefeitos em não assumir protagonismo nas medidas de Isolamento Controlado

Somente assessoria em que trabalha já teria encaminhado processos de fechamentos de seis CNPJ (registros de empresas) por conta da pandemia em Torres

Rogerinho na entrevista de rádio
27 de julho de 2020

Na quarta-feira, dia 22 de julho, participou de uma entrevista na Rádio Maristela de Torres, o vereador Rogério Evaldt Jacob, o Rogerinho (Progressistas). Ele foi à rádio para dar sua opinião sobre a situação atual de Torres perante as decisões estaduais para combater a pandemia de Covid-19.

Na entrevista, o vereador lembrou que, desde os primeiros decretos estaduais e locais para tentar brecar a proliferação do Novo Coronavírus, ele se posicionou cético quanto à necessidade de impor tantos fechamentos de estabelecimentos comerciais nas medidas compulsórias. Sua crítica sempre foi perante os riscos da perda de empregos e do fechamento de empresas na cidade.  E agora ele mostra já alguns dados concretos, conforme sua avaliação. É que sua atividade na cidade também é de Assessoria Contábil às empresas. E conforme informe Rogerinho, sua empresa já teria encaminhado processos de fechamentos de seis CNPJ (registros de empresas) por conta da pandemia. E que estes fechamentos já teriam ocasionado o fechamento de nove vagas de emprego fixos na cidade, consequentemente.

 

Indignação quanto aos Prefeitos ‘desencorajados’

 

A seguir Rogerio Jacob criticou a decisão dos prefeitos ligados à Famurs, que não aceitaram receber a autonomia dada pelo governador do Estado Eduardo Leite, para que as prefeituras liderassem as decisões sobre as medidas de contingenciamento. Para ele, esta negativa gerou sentimento de indignação. O vereador lembrou que já estamos há mais de um mês com Bandeira Vermelha em Torres e que a situação está complexa. Ele também criticou os critérios de escolha das atividades abertas e fechadas, não sabendo por que, por exemplo, lojas de Materiais de Construção podem estar abertas quando lojas de Vestuários se obrigam a trabalhar pelo menos com as portas fechadas para a entrada de clientes.

No final, Rogerinho disse que não está minimizando o problema da pandemia, para ele ainda um problema de saúde grave e que deve ser atacado. Mas ele acha que o trabalho deve ser mais na área de Saúde, com mais infraestrutura para a cidade e a região. Como exemplo, ele criticou o insistente reclame sobre faltas de leitos em UTIs feitos neste ano de Coronavírus. E lembrou que em outros anos também faltaram leitos, sem haver a existência da Covid-19 (lembrando que 5 leitos que já estavam concluídos no Hospital de Torres há anos somente foram regularizados agora, em decorrência da pandemia).

Finalmente, Rogerinho defendeu que as pessoas se cuidem, que tomem cuidados usando máscaras e álcool para dar segurança para os outros que o circundam, mas que a vida volte mais próximas do normal se relacionada à situação do funcionamento do comércio.

 

 

 


Publicado em: Política






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