Na sessão da Câmara Municipal de Torres, realizada na segunda-feira, dia 19 de outubro, o vereador Rogerinho (PP), em seu espaço de tribuna, defendeu de forma contundente a necessidade de Torres incluir, na proposta de atualização do Plano Diretor, incentivos fiscais para que o município possa receber mais empreendimentos imobiliários no estilo “Condomínio Horizontal” ( também chamados de condomínios fechados).
Em seu discurso, o vereador citou alguns dados. Para ele, além do formato destes empreendimentos ser bonito e acolhedor para o estilo turístico da cidade, os condomínios fechados de casas pagam altos impostos, além de exigir pouca contrapartida de serviços de manutenção urbana no entorno das residências. Ou seja, recolhimento de lixo, capina, limpeza de ruas e etc., são tarefas essencialmente condominiais, o que exime a municipalidade de realizar estes serviços (prestados para os moradores de casas ou edifícios em áreas urbanas abertas). Além disto, Rogerinho fez alguns cálculos que dão conta que, por exemplo, somente do Condomínio Ocean Side, a prefeitura esteja recebendo R$ 2,1 milhões anuais de IPTU – sendo que (conforme Rogerinho) aquele condomínio gerou em torno de R$ 30 milhões, só em compra de materiais feitos no comércio de Torres para a construção das 60 casas privadas lá construídas, além de ter gerado cerca de 700 empregos (em sua maioria para moradores locais).
O vereador sugere, portanto, que exista uma espécie de subsídio para que mais empreendimentos deste quilate sejam feitos em Torres. E uma das ideias dadas por Rogerinho é a de haver menores taxas de IPTU cobradas das residências deste tipo de imóvel coletivo, já que as casas dentro de condomínios horizontais custam menos para a municipalidade. Isto e outros incentivos poderiam entrar nas regras de captação de investimentos para Torres.
