Vereador reclama de promessas não cumpridas do governo de Torres e recebe respostas

Pardal (PRB) citou temas colocados em campanha para fundamentar críticas e Gimi (MDB) junto com Jeferson (PTB) colocaram pontos de vistas diferentes

Pardal (e) lançou a crítica. Jeferson (centro) defendeu governo Carlos e Gimi (d) colocou outra visão no debate
13 de abril de 2019

Na sessão ordinária da Câmara Municipal de Torres, ocorrida na segunda-feira, dia 8 de abril, um depoimento simples de tribuna acabou gerando um pequeno debate sobre politica em sua base. É que o vereador Pardal (PRB), em seu espaço de fala no expediente da sessão, reclamou do que chamou de insistente “falta de cumprimento de promessas” feitas por políticos em campanha, promessas que a seguir não são cumpridas”. Mas o vereador, que também já foi vice-prefeito e Secretário de Saúde em alguns períodos do  governo João Alberto ( 2005/2012),  se referiu  especificamente ao atual governo Carlos Sousa para mirar suas críticas.

Pardal se referiu a várias passagens da Campanha do prefeito Carlos Souza (entrevistas e outras participações públicas), afirmando que havia feito uma pesquisa sobre o assunto, dizendo que, portanto, possuía provas.  Conforme seu depoimento, a então chapa Carlos Souza e Fábio Amoretti prometera situações que sequer foram tratadas de forma real após o prefeito assumir a cadeira.  Pardal se referiu, por exemplo, às críticas feitas por Carlos Souza ao sistema de Saúde de Torres – que quando em campanha dizia que não era admissível ter fila para ser atendido em postos da cidade. E Carlos dizia a  seguir  que, pelo fato de seu vice de chapa ser médico (Fábio Amoretti), o problema tinha mais chance de ser resolvido, pela competência do mesmo na área. E o vereador Pardal então criticou, afirmando que as filas continuam nos postos de saúde em Torres e que promessas sequer estão sendo debatidas.

A seguir, o mesmo vereador deu outro exemplo, dizendo que o prefeito Carlos Souza prometera em campanha que iria cuidar de forma específica de Crianças, Mulheres e Idosos. E Pardal lamentou que “sequer existe Pediatra específico no sistema de Saúde em Torres”. E assim por diante…

O vereador encerrou sua fala indagando por que o atual prefeito não passou, ao vice Amoretti, as responsabilidades por resoluções em problemas na Saúde do Município, conforme afirmava em campanha. “Se ele (prefeito Carlos) colocava toda sua esperança de gestão desta área no vice, por que o mesmo vice continua na prefeitura, com cargo e salário, mas não entra na atuação do sistema para resolver o que foi prometido?”, questionou.

 

Respostas colocam na Política a justificativa

 

O vereador Jeferson (PTB), também em seu espaço de Tribuna na mesma sessão, tentou expor o ponto de vista do governo Carlos Souza perante as críticas do vereador Pardal. Jeferson se referiu ao contexto da falta de recursos financeiros na qual o governo Carlos assumiu, justificando que equilibrar  o resultado negativo de R$ 23 milhões – herdado do governo anterior – teve  de ser a prioridade nestes primeiros anos de governo em Torres. Jeferson sugeriu que haveria de ter uma compreensão da sociedade perante a falta de dinheiro e elogiou a desempenho do atual governo. “Se sem dinheiro estamos conseguindo fazer bastante coisa, imagina se tivéssemos dinheiro?”, sugeriu o vereador ao tentar pedir compreensão do vereador Pardal ás criticas de promessas não cumpridas.

Também em seu espaço de tribuna no Pequeno Expediente, o vereador Gibraltar Vidal, o Gimi (MDB) de tentou colocar o ‘lado B’ da reclamação do vereador Pardal. Para Gimi, não há necessidade de o secretário de Saúde ser médico. Ele citou o caso do próprio vereador Pardal, que à época de trabalho na prefeitura foi Secretário de Saúde por mais de uma vez (sem ser médico).  Gimi afirmou que se tratava de uma prova de que ocorrem boas gestões políticas em secretarias, sugerindo que na administração pública isto poderia ocorrer.

 


Publicado em: Política






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