Vereador Rogerinho (PP) assume a presidência da Câmara de Torres

Discursos de apoio e nominata plural projetam um ano democraticamente harmônico. Revisão do Plano Diretor Urbano deve estar entre os projetos a serem votados

9 de janeiro de 2023

Em sessão realizada no início da tarde do dia 2 de janeiro, foi empossada oficialmente a nova Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Torres.  A nominata que tomou posse foi eleita por unanimidade em sessão da Casa Legislativa no início de dezembro passado, como de praxe.

O vereador Rogério Jacob, o Rogerinho (PP) é o novo presidente do grupo que dirigirá os trabalhos legislativos no ano de 2023.  Ele substitui o colega Rafael Silveira (PSDB) que coordenou a mesa da câmara na gestão de 2022. Acompanha Rogerinho na nominata eleita para este ano o vereador Igor Beretta (MDB) como vice-presidente; o vereador Alexandre Negrini (Rep), como 1º Secretário e o vereador Silvano Borja (PDT) como 2º Secretário.

 

Elogios, pedidos técnicos e critica política pontual

Alguns vereadores optaram por ocupar a tribuna da Câmara na sessão de posse. Todos para valorizar a figura dos vereadores nos destinos da sociedade assim como para qualificar o vereador Rogerinho como um nome competente para a posição.

Mas o vereador de oposição Moisés Trisch (PT) reivindicou a nova mesa para que exija do poder executivo que não encaminhe projetos para serem votado “de afogadilho” (na última hora).  Assim como o vereador Igor Beretta (MDB) criticou a ausência do prefeito Carlos Souza, para ele “uma demonstração do chefe maior não ter se agradado pela nominata eleita”.

 

Promessa de equilíbrio

No discurso de despedida, Rafael Silveira mais uma vez comemorou os feitos deste ano passado na Casa Legislativa – como as reformas do plenário, por exemplo. “Vamos receber, antes da volta das sessões ordinárias (em fevereiro), os novos microfones e o sistema de votação eletrônica da Câmara”, comemorou Rafa, avisando ainda que, a partir de então, a votação aparecerá em vídeo, evitando a falta de transparência que o sistema manual pode ocasionar.

Já o vereador Rogerinho agradeceu aos colegas pela eleição unânime e agradeceu à família (filhos e esposa presentes) pela parceira em suas empreitadas políticas. Após, o vereador rapidamente afirmou mais uma vez que fará uma gestão isenta de cores partidárias e que consequentemente irá dirigir a Casa Legislativa torrense para que os vereadores cumpram seus trabalhos de debater e votar matérias do Poder Executivo, matérias da própria Câmara e debaterem assuntos de interesse de seus mandatos.

Rogerinho também apresentou sua nova assessora parlamentar. Ocupará o gabinete da presidência também a protetora de animais, Fabiane Correa. Ela já ocupou outra assessoria na casa além de ter concorrido na eleição de 2020 pelo MDB (e ter ficado na primeira suplência).

 

Nominata Plural

A nominata Plural escolhida pelo novo presidente para a Câmara de Torres também entrou em pauta.  É que somente o presidente da Casa desta feita faz parte do Partido Progressista, sigla do prefeito Carlos  e do vice-prefeito Fábio Amoretti.  Neste caso o vereador oposicionista Moisés Trisch comemorou. Conforme ele, uma chance de vários blocos poderem participar da direção dos caminhos da Câmara torrense. Compõe a mesa um vereador do MDB, outro do PDT, outro do Republicanos e o presidente que é do PP.

 

Plano Diretor é desafio especial

A votação na casa da proposta da reforma do Plano Diretor Urbano de Torres, assim como a proposta da aplicação (ou não) do Estacionamento Rotativo, devem ser destaques em 2023.

O PDU está atrasado em quase vinte anos em sua revalidação exigida por lei e apresenta ainda algumas polêmicas a serem discutidas, emendadas ou rejeitadas. Para tanto podem (ou não) serem feitas audiências públicas promovidas pela Câmara Municipal para ouvir técnicos ou dar espaço para questionamentos da sociedade antes de colocar a matéria em debate e votação.

 


Publicado em: Política






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