Entrou nos ritos da Câmara Municipal de Vereadores de Torres, o Requerimento, de autoria do vereador Gibraltar Vidal, o Gimi (PP) que solicita a realização de uma audiência pública, realizada pela Câmara de Vereadores, para discutir a instalação de um hospital regional em Torres – ou a tal qualificação para algum hospital já existente. Para o vereador, o município de Torres e o litoral norte do RS como um todo precisariam de: Hemocentro; Oncologia; UTI Pediátrica; UTI Neo Natal; Cirurgias Cardíacas e Cirurgias Cardiotorácica e vascular; exames de imagens e laboratoriais, dentre outras especialidades.
Gimi solicita, no próprio corpo do formal do requerimento, que sejam convidados todos os prefeitos e secretários de Saúde regionais, vereadores da região, um representante da 18º Saúde do Litoral, presidente da Assembleia Legislativa, senadores, deputados estaduais, secretária de Saúde do Estado, governador do Estado, comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do RS, Ministério Público Estadual e representantes do Poder Judiciário do Litoral.
‘Litoral não é mais um balneário da região metropolitana’
Na justificativa de sua demanda, o autor do requerimento da Audiência Pública afirma que os municípios do Litoral necessitam urgentemente de atenção na Saúde. “As Cidades do Litoral ainda são tratados como balneários , onde a Capital deve ser a referência. É o contrário – possuímos Universidades, Industrias, Hotéis, Comércio em geral e uma forte indústria da construção civil, mas a população sofre muito em relação ao descaso com a Saúde” afirma Gimi.
O autor do pedido de Audiência, para obter para a região um hospital de maior complexidade, afirma ainda que diariamente milhares de pessoas Torres e da região fazem a dura peregrinação para Porto Alegre em busca de consultas, exames, tratamento de químio e radioterapia, entre outros, quando ficam sentados em Vans ou pequenos veículos, com outras pessoas doentes na peregrinação. Por isso a o que chama de “pandemia da Saúde” no litoral já existe há muito mais tempo antes de iniciar a pandemia da Covid, por exemplo.
“Não podemos mais ter que depender de viagens para doar sangue ou receber do Hemocentro de Porto Alegre, a vida NÃO espera”, desabafa. “A logística de levar as pessoas para Porto Alegre é completamente inviável e financeiramente fracassada, sem falar que se a nossa população pudesse ser atendida no litoral, o sistema teria muitos mais leitos disponíveis na Capital e grande Porto Alegre que sobrassem”, encerrou o vereador torrense.
