Vereador sugere a criação de programa para inclusão de pessoas com Síndrome de Down em Torres

Gimi (PP) defende melhor abordagem da sociedade perante pessoas com Síndrome de Down. para evitar preconceitos.

SÃO PAULO, SP, BRASIL, 25-02-2013: Ariel Goldemberg e Rita Pokk, casal (casados na vida real) com sindrome de Down, sao atores protagonistas do filme Colegas que estreia essa semana. (Foto: Zé Carlos Barretta/Folhapress ILUSTRADA)
31 de janeiro de 2022

Mesmo em tempos de recesso de verão, a Câmara dos Vereadores de Torres mantém seus trabalhos administrativos e as sessões representativas todas as segundas-feiras – com a presença de vereadores por adesão. E dentre as matérias em trâmite no Legislativo, entrou na semana passada a INDICAÇÃO 04/2022, de autoria do vereador Gimi Vidal (PP) que sugere ao Poder Executivo (Prefeitura) que crie e implante o Programa Censo de Inclusão da Pessoa com Síndrome de Down.

O autor da propositura em sua justificativa na própria Indicação lembra que quase dez mil crianças nascem por ano no mundo com síndrome de Down. E que no Brasil, 400 mil famílias tentam todos os dias diminuir as limitações, encontrar mais espaço e enfrentar o preconceito perante a limitação do portador da condição. Gimi defende que estes são seres humanos que merecem respeito, manutenção dos seus direitos e inclusão social, pois são pessoas com algumas limitações, mas com muitas potencialidades. E lembra também que “a Síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição inerente à pessoa, portanto não se deve falar em tratamento ou cura,  e que isto deve ser propagado na sociedade, por exemplo, usando o termo correto para referenciá-la tratando o portador como uma criança comum”.

O vereador se refere à educação inclusiva fundamentada na Constituição Federal de 1988, que garante a todos o direito à igualdade (artigo 5º).  Mas lembra de que há dificuldade da sociedade em conviver com o projeto universal dos direitos humanos, visto que a educação é um direto de todos, mas nem sempre é vista como tal. E reclama que atitudes negativas podem criar barreiras para integração em diversas áreas do indivíduo com deficiência, como portadores da síndrome de Down.

A ideia seria:

I – identificar a quantidade e o perfil socioeconômico das pessoas com síndrome de Down;

II – criar o mapeamento dos casos de pessoas com síndrome de Down;

III – direcionar políticas públicas para o atendimento de pessoas com síndrome de Down.

IV – realizar censos periódicos para a obtenção de dados referentes à quantificação, à qualificação e à localização das pessoas com síndrome de Down.

V – A partir desses dados elaborar um Cadastro de Inclusão

 


Publicado em: Política






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