Vereador sugere ‘Minha Casa Minha Vida em Torres para abrigar sem teto locais e os que perderam suas casas pela enchente

Mas vereador do PT diz que a prefeitura deve ser proativa na elaboração do programa nacional no município

26 de maio de 2024

Na sessão da Câmara de Vereadores de Torres – realizada na quarta-feira (22 de maio), por conta do ponto facultativo decretado na segunda-feira (20/5) – em participações de tribuna dois vereadores falaram, dentre outros assuntos, na possibilidade de o município ter em seus programas sociais algum projeto especial do ‘Minha Casa Minha Vida’, do Governo Federal (moradias subsidiadas para pessoas da classe baixa e média).  

O vereador emedebista Dílson Boaventura primeiramente usou seu espaço, no início dos pronunciamentos, para sugerir que a cidade buscasse alternativas de moradias subsidiadas. Ele se referiu a casos de gaúchos que vieram para Torres por conta de a enchente deste mês, que  inviabilizaram a continuidade de estadia nas moradas onde estavam,  migrantes estes que estariam indo ao seu gabinete (e em gabinetes de outros vereadores) pedindo informações sobre a existência de programas de aquisição de moradias subsidiadas, ou até doadas no governo atual. Dilson recebeu resposta da prefeitura, que disse que a cidade não possui esta modalidade, mas que “a municipalidade  ficaria muito feliz em ser premiada com o programa federal”. Dilson lembrou que a eficácia do Minha Casa Minha Vida em Torres serviria não só para migrantes das enchentes como citou, mas também para pessoas mais simples da cidade que não possuem orçamento para comprarem casas sem que sejam subsidiadas em seus pagamentos e preços. 

 

Falta de proatividade da prefeitura foi resposta de petista

Já no final da parte dos pronunciamentos na mesma sessão, o vereador Moisés Trisch (PT) – que já fez pedidos de providencias neste sentido para a prefeitura de Torres – também se referiu ao assunto elencado pelo colega Dilson.  Ele lembrou que o governo federal já está incluindo municípios com menos de 50 mil habitantes nos projetos de maiores subsídios relacionados ao Minha Casa Minha Vida, mas que para que as parcerias sejam realizadas, seria necessário o que chamou de “proatividade” da prefeitura de Torres na elaboração do programa específico. Por exemplo, a oferta de um terreno, de uma área desapropriada, etc., poderiam facilitar a parceria, quando então o governo federal entraria com sua parte nos projetos habitacionais.  


Publicado em: Política






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