Vereadora sugere que Bar Abrigo seja transformado em ponto constante para Guarda-Vidas

Vereadora torrense Carla Daitx defende que local (foto) seja uma solução para o crescimento do turismo local, mas espaço está na justiça em meio a questionamento legal.

3 de março de 2023

Está entrando para tramitação na Câmara Municipal de Torres, uma INDICAÇÃO, de autoria da vereadora Carla Daitx (PP), que sugere a criação de uma lei ou decreto pelo Poder Executivo, para que seja viabilizada a cedência ao Corpo de Bombeiros de Torres do espaço na beira mar apelidado carinhosamente de “Bar Abrigo”, na Praia Grande. O objetivo, afinal, é que o local seja utilizado para instalação de uma espécie de guarita permanente de Guarda-Vidas, que esteja ativa todo o ano.

Na exposição de motivos do próprio documento da Indicação, a autora defende que a cada ano, a cidade de Torres vem apresentando crescimento populacional expressivo, além do também crescimento dos visitantes durante o ano inteiro pelo viés turístico do município.

Carla Daitx defende, portanto, que a estruturação de uma guarita permanente dos guarda-vidas seja uma Indicação de extrema relevância para a estrutura de proteção e desenvolvimento atual de Torres. Ainda mais na localização sugerida: para ela um ponto que facilitará o deslocamento rápido a todas as praias no município, dando agilidade nos atendimentos de urgência nos salvamentos durante o ano inteiro.

 

Local histórico (e judicializado)

O local, popular e historicamente chamado de Bar Abrigo, atualmente faz parte de um questionamento jurídico do Ministério Público. Mas a prefeitura já conseguiu licenciamento de utilização local para atividades institucionais e de prestação de serviços públicos essenciais.

O Bar Abrigo foi construído na década de 1950 pela Sociedade dos Amigos da Praia de Torres (SAPT) para que atendesse os sócios veranistas, em especial fornecendo cadeiras de praias e outros serviços.

Após vários anos, a própria SAPT passou a alugar o espaço para utilização comercial. Mas a partir do início da década de 2010/2020 ficou inviável manter os alugueis justamente pela complexidade jurídica questionada no local pelas autoridades.

Desde então, o histórico espaço é utilizado com pouca constância, e chegou a quase tornar-se ruína (mas uma reforma emergencial alguns anos atrás deu conta, pelo menos provisoriamente, da manutenção da construção). Atualmente o lugar é de reponsabilidade da prefeitura municipal.


Publicado em: Turismo






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