Vereadores de Torres aprovam transferência de R$ 66 mil para rateio regional de Implantação de UTIs no Litoral Norte

São cinco novos leitos que serão disponibilizados em Tramandaí para ajudar estrutura de Saúde da região

Medida ajuda melhorar estrutura de atendimento da região ranqueada pelo Estado
5 de agosto de 2020

Na sessão da Câmara de Vereadores de Torres, que inaugurou o segundo semestre de atividades ordinárias da Casa Legislativa, após o recesso de inverno, em julho, entrou e foi votado já na primeira sessão em pauta (após aprovação dos vereadores de inclusão na Ordem do dia) o Projeto de Lei 31/2020, de autoria do Poder Executivo (Prefeitura), que dá autorização parlamentar (Câmara) para que os cofres públicos da prefeitura de Torres faça uma transferência financeira, por meio de subvenção social, ao Hospital de Tramandaí, visando implementar ações para aquisição de materiais e equipamentos, bem como assistência hospitalar aos usuários e pacientes infectados com o novo Coronavírus – COVID-19, mediante a abertura de leitos UTI para o Município e região.  Na prática se trata da parte de Torres do rateio feito por cidades da região do Litoral Norte, para que sejam instalados mais cinco leitos de UTIs na região, numa iniciativa dos municípios às ações que são de incumbência dos governos estaduais, no sistema que regula o SUS em toda a nação. Ou seja: são iniciativas municipais para combate ao Covid 19 com todos os ônus debitados para as cidades, inclusive os financeiros.

Prefeito Carlos Sousa defendeu aprovação no início da sessão

No inicio da sessão da Câmara Municipal de Torres, o prefeito da cidade Carlos Sousa utilizou a tribuna para explicar o PL que iria ser votado adiante pelos vereadores. São em torno de 66 mil para o hospital de Tramandaí, numa decisão conjuntada Associação dos Municípios do Litoral Norte (Amlinorte) para que se disponibilize as cinco UTIs implantadas no Hospital de Tramandaí. Carlos também explicou o porquê da escolha da cidade de Tramandaí para a colocação dos novos leitos. É que, conforme o prefeito, nenhuma outra entidade hospitalar da região teria se apresentado para receber as UTIs. E que os novos leitos contam para a colocação de toda a região na definição de bandeiras no processo de classificação de Isolamento Social controlado pelo decreto do governo do estado, além de também ajudar todas as cidades locais no atendimento aos pacientes de Covid-19, incluindo Torres (porque existem mais leitos próximos à cidade).

Apoios incondicionais com algumas críticas

Na votação da matéria, já no final de sessão da Câmara de segunda-feira (3/8) o vereador Gimi (Progressistas) defendeu a decisão da prefeitura, tanto para dar mais possibilidades de atendimento quanto pela questão da bandeira, que para ele tem se mostrado “uma questão mais política do que técnica”.

A seguir, o vereador Rogerinho (Progressistas) disse querer ver Torres voltar para a bandeira amarela o mais rápido possível, para que as atividades produtivas possam voltar a trabalhar com mais proximidade da normalidade, já que muitas empresas e empregos estão sendo perdidos em Torres por conta das medidas restritivas.

O vereador Jeferson (PTB) também apoiou a transferência de dinheiro. Acha que isto vai colocar a região em posição mais confortável. Mas lamentou a demora desta decisão da prefeitura, que poderia ter sido tomada com mais brevidade, consequentemente evitado muitas medidas de contingenciamento e entregando também um melhor atendimento aos pacientes.

O vereador Tubarão (PDT) disse que como membro da comissão, mesmo sendo oposicionista prontamente aprovou a atitude local e regional da compra de Leitos de UTIs. Disse que este tipo de medida a casa legislativa atual nunca iria trancar, muito menos ele.

O último vereador a falar sobre o PL de repasse da prefeitura de R$ 66 mil para as novas UTIs em Tramandaí, o vereador Pardal disse achar importante esclarecer a população que ele já pedia esta atitude antes. Para o vereador, esta é a primeira ação efetiva da gestão do governo de Torres para combater a Covid-19, mesmo sabendo que esta obrigação na prática seria do governo do estado.

 

 

 


Publicado em: Política






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