Vereadores de Torres não apontam culpados após acidente da Ponte Pênsil

Em depoimentos de tribuna ninguém criticou diretamente as autoridades públicas. Mas Jacó Miguel pedirá últimos laudos de avaliação estrutural às prefeituras

Ponte ficou quase na vertical após rompimento de cabos (Imagem feitas do Passo de Torres na segunda, 20)
26 de fevereiro de 2023

 

Na sessão da Câmara de Vereadores de Torres realizada na quarta-feira, dia 22/2 (por conta do feriadão do Carnaval) o vereador Gibraltar ‘Gimi’ Vidal (PP) e o vereador Rafael Silveira (PSDB) assinaram, em conjunto, o pedido de Moção oficial da Câmara torrense para congratular diversas  entidades que se mobilizaram após o acidente ocorrido por conta do rompimento de cabos da ponte pênsil Torres/ Passo de Torres – ocorrido na madrugada de segunda (20). Foram congratulados: Brigada Militar, Marinha do Brasil, Corpo de Bombeiros Militar, Patram – Pelotão de Polícia Ambiental, Polícia Civil, Hotel SESC Torres, Consepro – Conselho Comunitário Pró Segurança Pública de Torres, Fiscais de Trânsito, Vigilantes Municipais, Secretários Municipais, SAMU, Polícia Civil, Sindilojas Torres e Região, Marinha Paulo Prates e também ao Senhor Gilnei Braido (que disponibilizou sua embarcação e equipamentos e prontamente se juntou na tentativa de encontrar as vítimas)

Unanimidade e sugestões

Embora o evento tenha ocorrido em área pública de direito difuso (ponte entre dois estados federativos, sobre um rio que banha vários municípios dos dois estados brasileiros), nenhum vereador em depoimentos de tribuna criticou diretamente as autoridades públicas.  Todos lamentaram a então possível única morte causada após a queda da ponte (morte confirmada nesta quinta, 23), sendo que dezenas de pessoas caíram no rio. Algumas posições, entretanto, com sugestões para planejamentos futuros, fizeram parte dos posicionamentos de vereadores torrenses.

O vereador Jacó Miguel (PSD)  pediu detalhes sobre o acidente, como o relatório de análise feita nos  últimos laudos técnicos da ponte pênsil, requisitados junto a  prefeitura de Torres  e  também junto a  prefeitura do Passo de Torres,  para que seja dado ao seu gabinete uma posição formal sobre o assunto.

O vereador Moisés Trisch (PT) acha que deveria ter pessoas guardando e coordenando o tráfico nas  entradas da ponte em eventos grandes. Disse também que a sinalização de limite de pessoas (20 pessoas)  se encontrava um pouco apagada, o que complica mais ainda a possibilidade de cuidados em eventos com muita gente. Mas é fato que a ponte estava superlotada durante o fatídico evento.

O vereador Jacques (PP) utilizou sua experiência para fazer uma analogia, referente a acusações que surgem nestes momentos, oriundas de vários segmentos da sociedade. Ele se referiu ao termo “engenheiros de obra pronta” para as pessoas que, depois dos acidentes, sugerem coisas que deveriam ser feitas antes de desastres para evita-los.

 


Publicado em: Política






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