Participou da Tribuna Popular da sessão da Câmara de Vereadores de Torres, realizada na segunda-feira (10 de abril), a Médica Veterinária da Secretaria de Agricultura do Estado do RS, Luciana Cunha. Ela – que trabalha em Torres – foi à Casa Legislativa para pedir que os parlamentares e as pessoas ligadas à política local ajudem na divulgação de cuidados adicionais, que são atualmente necessários para evitar que a Gripe Aviária possa ser espalhada na região e no Estado.
Risco para aves e humanos
Conforme a Veterinária, esta doença preocupa por ser possível a zoonose (pode ser transmitida entre animais e humanos). E o risco ocorre por conta da migração de aves vindas da América do Norte neste período de outono, que podem estar acometidas da Gripe das Aves. Elas podem entrar em contato com as aves e ainda, com mamíferos, onde o homem se encaixa. “Estamos mais próximas das aves silvestres do que imaginamos”, afirma Luciana, ao lembrar que a urbanização aproxima cada vez mais o ambiente silvestre do ambiente habitado por pessoas.
Contato imediato
Para ajudar na causa, a profissional da Secretaria de Agricultura do RS admite que o Estado do RS ‘não tem braço nem profundidade’ para fiscalizar todas as propriedades. Por isso a necessidade da difusão da espécie de campanha da Vigilância Sanitária. “Se observarmos uma ave doente, com sintomas de falta de ar e etc., deve-se imediatamente entrar em contato com a Vigilância Sanitária ao invés de tentar medicar o animal”, ressalta a veterinária. O telefone para contato IMEDIATO é o 51 3664 2394 (Torres), ou 51 3288 6200 (Porto Alegre).
A profissional terminou sua participação lembrando que o agronegócio é uma das principais atividades econômicas do Brasil e que o Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor de Aves e Ovos do país. E que, portanto, precisamos ser vigilantes para manter o agronegócio forte. “Uma epidemia de gripe aviária pode derrubar um segmento inteiro, se não agirmos rápido”, encerrou.