O mercado imobiliário no Litoral Norte do Rio Grande do Sul atingiu um patamar histórico em 2024, registrando R$ 6 bilhões em vendas de imóveis. Esse montante representa um crescimento expressivo de 20% em relação ao ano anterior, conforme informou Renan Martinello, vice-presidente e coordenador regional do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS).
A estimativa foi baseada na arrecadação dos municípios com o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), indicando um aquecimento significativo do setor. No Litoral Norte, Capão da Canoa (R$1,7 bi) e Xangri-lá (R$1,6 bi) tiveram maior volume de transações imobiliárias, com Torres (R$1 bilhão) na sequência. Os números reforçam a crescente valorização dessas regiões, impulsionada tanto pelo aumento da demanda por moradias de lazer quanto pela possibilidade de investimento.
Expectativas de nova alta em 2025
Atualmente, o Litoral Norte do RS se consolida como o segundo maior polo da construção civil do Estado, ficando atrás apenas da Região Metropolitana de Porto Alegre.No entanto, segundo especialistas, a diferença entre as duas regiões deve diminuir ainda mais nos próximos anos.
Para 2025, a expectativa é de uma alta ainda mais expressiva, com previsão de crescimento de 25% nas vendas. Em reportagem para Giane Guerra (do GZH), Martinello destacou alguns fatores que devem impulsionar esse cenário otimista:
– Novos lançamentos de condomínios
– Expansão das operações do porto de Arroio do Sal
– Investimentos na infraestrutura do aeroporto de Torres
– Melhorias na rede de saúde em todo o Litoral Norte
– Condições climáticas mais favoráveis, sem períodos prolongados de chuva como em 2024
As cinco praias com maior volume de transações imobiliárias em 2024 foram:
Capão da Canoa: R$ 1,7 bilhão
Xangri-Lá: R$ 1,6 bilhão
Torres: R$ 1 bilhão
Tramandaí: R$ 580 milhões
Imbé: R$ 420 milhões