Lembranças e homenagens prestadas pelo aniversário de Arroio do Sal

Confira um pouco mais sobre a história de Arroio do Sal, que completou 33 anos de emancipação no dia 25/04/21

26 de abril de 2021

 

O Prefeito de Arroio do Sal, Affonso Flávio Angst (Bolão), recebeu em seu Gabinete o Munícipe Fábio Pereira Valim, que trabalha com Comunicação Visual e produziu uma réplica do letreiro “❤Arroio do Sal” que se encontra a beira-mar.

Fábio presenteou o Prefeito com a réplica do letreiro, em homenagem aos 33 anos de emancipação que Arroio do Sal completará no dia 25 de abril de 2021. O Prefeito Bolão ficou muito contente com o presente, agradecendo imensamente ao Fábio Valim – sendo que o presente já está decorando seu Gabinete.

Além disso, na quinta-feira e sexta-feira (22 e 23), o Supermercado Avenida realizou uma ação em razão ao aniversário de Arroio do Sal, que foi comemorado no dia 25 de abril. O Supermercado entregou a todos os servidores da Saúde – de todos os pontos do Município – bolos com bilhetes cheios de carinho.

 

Um pouco da história de Arroio do Sal

 

No início do Século XVII, navegantes espanhóis e portugueses deram início à exploração do Rio Grande do Sul e encontraram três principais grupos indígenas: Tupi-Guarani, Jês ou Tapuias e Pampeanos. Os Carijós, que habitavam os litorais gaúcho e catarinense, integravam o Tupi-Guarani. A presença deles em Arroio do Sal é comprovada através de evidências arqueológicas como cacos de cerâmicas e sambaquis.

Vale ressaltar que todo o Litoral Norte do Estado fez parte de sesmarias, ou seja, lotes de terras incultas ou abandonadas, que os reis cediam a quem se dispusesse a cultivá-las. Ao longo do tempo, elas foram compradas e vendidas até a área ser dividida em três latifúndios: o do norte recebeu o nome de Sítio Itapeva, o do centro de Estância do Meio e o do Sul de Sítio do Inácio. Essas sesmarias, somada a mais uma doada em Torres, formaram quase 70 municípios ao longo dos séculos XIX e XX. A primeira região habitada de Arroio do Sal foi a Estância do Meio, que era subdividido em: Raizeira, Estância do Meio, Três Arroios e Figueiras. Tanto que, de acordo com o Mapa Estatístico das Propriedades do RS de 1846, a Estância do Meio contava com 17 propriedades.

Essas comunidades viviam do cultivo agrícola, do gado e da pesca realizada na Lagoa Itapeva, que geralmente era feita nas épocas de enchente e à noite. Até meados de 1920 os habitantes de Estância do Meio não tinham o costume de ir até o mar. À distância, de cerca de seis quilômetros, e as dificuldades eram grandes. O trecho era compreendido de matos, imensas dunas, inúmeros arroios e terrenos alagadiços.

Quando um morador se aventurou a chegar até a beira-mar, descobriu que lá havia peixe em abundância e com diversidade, além do marisco. Assim, a notícia se espalhou e outros moradores também passaram a fazer o trajeto e com mais freqüência.  Só que a ida e volta demandava muito tempo, tornando-se mais fácil acampar no local, então, os moradores de Estância do Meio passaram a construir cabanas onde ficavam por até 15 dias.

Por volta de 1939 e 1940, com o andamento da II Guerra Mundial o sal ficou escasso e alguns habitantes da Costa da Lagoa, se deslocavam até às margens do arroio, junto à figueira, para fabricar sal, retirando água do mar, em quantidade suficiente para suas necessidades. Por volta de 1939, um tropeiro vindo de Santa Catarina construiu uma moradia bem próxima aos cômoros, tornando-se o primeiro morador efetivo de Arroio do Sal. – (Bibliografia: FARIAS, Márcia Regina Castro Arroio do Sal: Crônica de uma Cidade 2ª edição, EST Editora, 2009)


Publicado em: Geral






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