JEAN WYLLYS: FAÇA O QUE EU DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO?

OPINIÃO - Coluna Fausto Jr. - A FOLHA - Torres - RS - Brasil

1 de agosto de 2023
Por Fausto Júnior

A Justiça deferiu o pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e determinou que o Twitter removesse a publicação em que o ex-deputado federal Jean Wyllys ataca o governador do Estado gaúcho, Eduardo Leite.

Pela publicação feita em 14 de julho de 2023, Jean Wyllys é investigado por injúria contra funcionário público e por praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, ambos os delitos praticados nas redes sociais. No despacho, consta que Jean Wyllys agiu “de forma criminosa” ao proferir “ofensas homofóbicas à pessoa do governador”.

Lembro que o ex-deputado foi eleito após ganhar um Big Brother Brasil e que talvez tenha ganhado o próprio concurso da Rede Globo justamente por se colocar com vítima destas mesmas ofensas, que agora deferiu ao governador do RS. Talvez algumas pessoas se arrependam em ter votado no Wyllys ao deduzir (como eu) que ele é justamente o que acusa seus algozes ao defender sua ideologia contra a discriminação. É um discriminador violento. Para mim uma nulidade, desde sempre…

 

POR QUE O DÓLAR CAI PARA R$ 4,72?

 

Dizem que é por conta da elevação de nota de crédito do Brasil… Mas eu questiono…

Talvez esteja acontecendo uma venda da moeda no Brasil acima da média justamente pela crise econômica.  Pessoas que têm posições em dólar estejam vendendo a moeda para aplicar no mercado financeiro, justamente pela taxa Selic estar alta. Ou seja, a taxa Selic pode estar atraindo dólar do exterior, o que cai seu valor pela lei da oferta X procura…

A tomada DIÁRIA de dinheiro pelo governo nos bancos, inclusive, é a maior causa da continuidade da taxa Selic alta. Se não houvesse este cliente cativo dos bancos ( o governo) que rola sua dívida interna diariamente, a oferta de dinheiro seria muito maior que a procura. E a taxa de juros iria cair… Ou não?

 

CAPITALIZAÇÃO DOS IMPOSTOS, SOCIALIZAÇÃO DAS DESPESAS….

 

Em razão dos números do novo Censo, a Câmara dos Deputados em Brasília aprovou projeto de lei complementar (PLP) que prevê transição de dez anos para os municípios serem enquadrados de forma equânime nos índices de distribuição de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), proporcionais aos dados de população. A lei cria regra de transição para evitar queda brusca em repasses do Fundo de Participação dos Municípios. Em termos práticos, a diminuição da população leva à diminuição dos valores a receber do fundo.

A centralização dos tributos no Brasil continua voraz e imexível. A reforma tributária centralizou mais ainda o comando da tributação. Mas não trocou as exigências crescentes que as leis do “progressismo” dos direitos humanos estão gerando na ponta, nas cidades, nas ruas onde moram os cidadãos.

Lá em Brasília, políticos dos três poderes e servidores públicos de alto escalão continuam recebendo salários e benefícios nababescos. E não se mexe… não se muda… Ao contrário, as medidas continuam defendendo a centralização do recolhimento dos impostos e a socialização para municípios e Estados das despesas. Triste Isto

 

EMPRESA NÃO É COISA PARA ESTADO!

 

O processo de privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) foi o assunto destacado entre os debates da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, da Assembleia Legislativa gaúcha.  Os assuntos relacionados ao processo de venda da Corsan foram discutidos desde o início do semestre. Primeiro, com uma audiência pública, proposta pelo deputado. Claudio Branchieri (Podemos), quando foi discutido o valor da venda da empresa. Posteriormente, os parlamentares questionaram o posicionamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RS) a respeito do sigilo das informações do processo de privatização e venda da Corsan para a empresa Aegea.

Inicialmente, o pedido foi negado pela Corte de Contas, mas posteriormente concedido. Com isso, o aprovado pelos deputados em reunião extraordinária. Após este episódio, os deputados continuaram a avaliar o processo de venda e a necessidade de sigilo do processo.

A privatização de empresas públicas é necessária porque empresa não pode funcionar sem liberdade de ação empresarial e falta de meritocracia na relação com o servidor. Empresa só funciona se o processo permita que haja empreendedorismo nas decisões, o que não acontece nas leis públicas.

Se o Estado quer dominar o processo de saneamento no RS, este pode criar uma secretaria ou uma diretoria para gerenciar isto, quando a contratação de uma empresa que gerencia o processo é somente parte do processo de melhoria na estrutura sanitária do Estado.  Qualquer bom contrato resolve tudo.

No fundo, quem quer que a Corsan continue pública são marajás e servidores que preferem continuar recebendo mais do que merecem, o que só conseguem com emprego público. Os “parasitas”, alguns de gerações….

 

 

AUDI A – 4, COM ALTA POTENCIA PARA QUÊ? QUE USEM APLICATIVO DE CARONA!

 

O deputado Felipe Camozzato (NOVO) acionou o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado pedindo atuação dos órgãos de controle para suspender a licitação de cinco veículos de luxo, modelo Audi A4 S LINE do Tribunal de Justiça. O deputado alega que a compra fere a Lei de Licitações, que veda a compra de itens de luxo.

“Além de ilegal a compra é totalmente imoral. Por qual razão a alta cúpula do judiciário precisa andar com um carro Audi de quase 400 mil reais? Não vemos nenhum outro poder esbanjando esse luxo”, disse Camozzato.

Concordo plenamente. Inclusive, acho que os servidores poderiam se locomover de Uber ou taxi ou até de ônibus e bicicleta. Se preferirem fazer de carro, que o façam com seus próprios e descontem o combustível.

Não há necessidade sequer de carros para transportar executivos burocratas. Carro público deve ser somente viatura, viatura de saúde, de polícia, de abastecimento às escolas e etc. O resto, que se faça da forma que o servidor escolher, sem carro próprio. Economiza até no estacionamento.




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