OPINIÃO – FORMAÇÃO DOS TIMES” PARA A ELEIÇÃO DE 2024 EM TORRES

Coluna de Fausto Jr - Jornal A FOLHA - Torres - RS - Brasil

26 de setembro de 2023
Por Fausto Júnior

Saudavelmente, os times estão sendo formados para o pleito de 2024 em Torres. Só na Câmara são 8 partidos militando em 13 cadeiras: PP, MDB, PDT, PT, PSB, União Brasil PSDB e PSD. Havia o Republicanos, ainda, mas o vereador João Negrini foi expulso e agora está sem partido… Portanto já foram 9 agremiações. E como a eleição em Torres é somente em um turno, a tendência é de que na cidade se forme uma espécie de duas seleções, com finalmente dois lados, liderados por dois partidos que devem levar a cabeça de chapa, já que além dos 9 partidos que já ocuparam a Casa Legislativa neste ano existem outros “players” na cidade sem ter (nem ter tido) representação no poder legislativo, o que é normal num país que tem em torno de 40 siglas (?) registradas na Justiça Eleitoral. PSOL, PTB, são exemplos locais de siglas que existem, mas não estão com representação ativa na cidade.

 

FORMAÇÃO DOS TIMES PARA A ELEIÇÃO DE 2024 EM TORRES II

 

Estas duas “seleções” que estão sendo encaminhadas na cidade serão a base do jogo eleitoral, que às vezes recebe outras “seleções” no jogo de duas forças como uma espécie de guerrilhas, que entram para tentar vencer o jogo por uma proposta forte que rebaixa as duas forças e tenta a ganhar o pleito (ou chamar a atenção para coligações futuras) com esta “narrativa guerrilheira”. Mas aqui em Torres nos últimos pleitos (2008, 2012, 2016 e 2020) tinham sempre duas forças principais, representadas pelo Partido Progressistas (PP) por um lado e pelo MDB do outro. Em 2012 o PP aceitou ser vice da chapa do PT e acabou sendo protagonista de uma das “seleções”… Venceu e manteve a coligação “um pouco estranha” (dois extremos ideológicos) nas legislaturas 2013/2016 e 2017/2020).

 

FORMAÇÃO DOS TIMES PARA A ELEIÇÃO DE 2024 EM TORRES III

 

Neste ano se repete a dualidade, natural em locais de eleição de somente um turno em Torres, consequência de municípios que têm populações menores. Os 40 partidos do Brasil acabam de alguma forma ou de outra sendo representados por duas “seleções” de políticos. Uma representando o tradicional PP, e outra representando o tradicional MDB na cidade.

Pelo lado do PP está havendo uma “Discussão da Relação” entre políticos e agremiações que estão coligadas no atual governo Carlos Souza. Junto com o PP (que tem maior voz por ser o partido na cabeça de chapa no poder) temos PSDB, União Brasil e PSD.  E a “DR” pode ser para mudar o líder da tribo… Ou não?

Por outro lado, ainda liderados pelo MDB teríamos aproximações cada vez maiores e mais formais do PT, PSB, PDT e Republicanos. Estes não estão ainda discutindo a relação. Ao contrário, estão atentos a alguma agremiação que possa se desgarrar da base do governo exercida pelo PP e busca-la para o lado oposto do jogo que será disputado dentro das 4 linhas em outubro de 2024.

 

FORMAÇÃO DOS TIMES PARA A ELEIÇÃO DE 2024 EM TORRES IV

 

O empresário Nasser Samhan é quase consenso como candidato na CABEÇA DE CHAPA entre os líderes dos partidos da base do governo Carlos pelo PP (seleção).  Parece que  PSDB, União Brasil e outras agremiações estão previamente fechadas em torno deste nome.  Mas um movimento dentro do próprio PP parece estar colocando uma pulga atrás da orelha dos apoiadores de Nasser e do próprio Nasser. Trata-se da vontade cada vez mais explícita do atual vice-prefeito Fábio Amoretti em ser o nome do partido no pleito, mesmo quando parece que a sigla tenha fechado com Nasser. E os outros partidos acabam ficando “mexidos” com este movimento da” chefia”, quando acabam também colocando iscas de nomes de suas agremiações como possíveis nomes bons para defender esta mesma” seleção”. Cabe ao “técnico” definir qual o time entrará no jogo e quem será banco. Mas quem é o técnico?

Do outro lado, os nomes do MDB apresentam alguns candidatos a candidatos possíveis. Pelo MDB (teoricamente o técnico desta outra seleção) os nomes do presidente da sigla vereador Igor Beretta e do também vereador Moisés Trisch parece que estão na vitrine e, humildemente, deixando que as sondagens digam quais são suas posições na chapa. Junto vem o ex-prefeito João Alberto, o ex-secretário de Turismo Roniel Lumertz, o empresário Eraclides Maggi e o também empresário Delci Dimer (ex- Torrescar). A diferença é que esta seleção ainda não tem um nome mais forte definido, como tem a seleção do PP. Isto por um lado é bom porque o fogo amigo não pega. Diferente da seleção do PP que já tem um nome e está “em DR” (Discussão da Relação). Olho NOS lanceS.

 

PEDIDO DE RESPOSTA DO JORNALISTA FLÁVIO PEREIRA

 

O JORNALISTA Flávio Pereira pediu retratação após A COLUNA ter citado seu nome na semana passada. Abaixo o texto do pedido

Breve Esclarecimento – Flavio Pereira – “O dono do Blog, jornalista Flávio Pereira não é de Torres, mas está sempre ao redor da cidade em períodos eleitorais. O jornalista inclusive já teve uma coluna num jornal local (Diário de Torres) em 2004, jornal que não durou um ano. Ele também trabalhou junto a um comitê fazendo pesquisas no ano de 2004″…

Presente o sentido das afirmativas acima, me permito esclarecer aos leitores desse jornal, que:

  1. Não ando sempre ao redor de Torres apenas em períodos eleitorais. Exerço não só o jornalismo, mas a advocacia intensamente, com inúmeros clientes em Torres e municípios da região, inclusive do Sul de Santa Catarina. Faço intensa cobertura jornalística como comentarista de veículos da Rede Pampa em Porto Alegre e Brasília, onde também atuo como advogado. A atuação e o contato com tantos protagonistas relevantes, me permite analisar e emitir opinião sobre cenários políticos como o de Torres, o que não me parece defeso, pelo fato de não ter nascido nessa cidade. Por esta razão, para produzir minhas colunas e comentários, dialogo diariamente com diversos protagonistas da politica, inclusive de Torres.
  2. Fui convidado em 2004 para escrever coluna no Diario de Torres, período no qual também participei de debates jornalísticos na Radio Maristela, o que fiz por alguns meses, até me retirar em razão de outras atividades profissionais. Como não era responsável pela gestão do jornal, não tenho ideia do período em que esse veicula permaneceu em atividade.
  3. Participo há mais de 30 anos, de uma empresa de Consultoria e pesquisas de Marketing, e o fato desta empresa receber contratos de comitês eleitorais de diferentes partidos, me parece uma consequência natural para quem atua nesse ramo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




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