OPINIÃO – O fantasma da ZONA 8 ataca novamente!

Penso que aqueles que discutiram e acharam que o melhor para Torres (na zona 8) era a altura de 9 metros tiveram uma clara visão de preparar a cidade para as gerações futuras, não apenas para satisfazer a ganância de alguns interessados em construções mais altas na beira mar da Praia Grande.

Pintura por Roni Dalpiaz
31 de julho de 2022

Lá vem o fantasma da Zona 8 que de tempos em tempos insiste em nos assombrar em Torres.

Brincadeiras à parte, estamos novamente discutindo o que já foi amplamente discutido em edições anteriores do plano diretor.

O que que há de novo?

Penso que aqueles que discutiram e acharam que o melhor para Torres (na zona 8) era a altura de 9 metros tiveram uma clara visão de preparar a cidade para as gerações futuras, não apenas para satisfazer a ganância de alguns interessados em construções mais altas na beira  mar da Praia Grande.

Hoje ainda temos que proteger essa área. Até mesmo para que esses eventuais “investidores” possam vender seus apartamentos no futuro… porque quem irá comprar um imóvel  em uma praia com sombra e poluída?

No dia 26 de julho tivemos a audiência de apresentação do novo Plano Diretor. A princípio foram apresentados basicamente índices, que para a maioria dos presentes, nada significam. Esses confusos dados, para os leigos, penso que mascaram as reais intenções de quem está planejando (há anos, diga-se de passagem) essas “pequenas” alterações.

O que realmente está por trás dessa modificação de altura de prédio na zona 8? Qual a justificativa para esta mudança, visto que há muito tempo é assim e isso não impediu de modo algum o crescimento da cidade nem o número de prédios erguidos pelos construtores. O que mudou, pergunto novamente?

Será que ninguém investiu nesta área por que não se podia construir acima de 9 metros? Ou porque estava esperando essa mudança de altura para fazê-lo?

De quem são essas casas e terrenos (ditos até  abandonados, pelos planejadores do plano)? Será que ainda tem muito veranista proprietário dessas casas e terrenos, ou já estão nas mãos das construtoras?

A última pergunta: O que realmente mudou, o pensamento ou as pessoas que pensam?




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