Com prisão também em Torres, Polícia Federal fecha laboratório de falsificação de moedas

Nesta quarta-feira (29), foi deflagrada a chamada 'Operação Pirita', com cumprimento de 6 mandatos de prisão - incluindo médico preso em flagrante em Torres

29 de julho de 2020

Nesta quarta-feira (29), foi deflagrada pela Polícia Federal a chamada ‘Operação Pirita’, que teve como objetivo desmantelar um laboratório gráfico dedicado à falsificação de notas de real. Foram  cumpridos seis mandados de busca e apreensão em diferentes regiões do Rio Grande do Sul: três em Cruz Alta, um em Canela, um em Torres e um em Três Coroas. Investigações demonstraram que uma organização criminosa utilizava maquinário diversificado e várias técnicas gráficas para produzir o dinheiro falso, simulando os itens de segurança das cédulas verdadeiras de Real.

Nos últimos quatro anos, a quadrilha desarticulada colocou no mercado brasileiro milhares de cédulas falsas. Já foram identificadas, apreendidas e retiradas de circulação mais de 28 mil cédulas que teriam sido produzidas pelo grupo, entre notas de 10, 20, 50 e 100 reais. Essas cédulas falsas, se somadas, atingem o valor de quase R$ 2 milhões.

 

Sobre a ação desta quarta (29)

 

Na ação desta quarta-feira (29), foi apreendida grande quantidade de aparatos para a falsificação de moeda – desde papéis e impressoras até tintas, equipamento gráfico variado e material de acabamento. Além disso, novas cédulas falsas já prontas foram apreendidas, bem como outras em fase de confecção que serão periciadas pela PF.

Além da manutenção do próprio laboratório, já há comprovação de que a organização criminosa realizava a venda das cédulas falsas, via redes sociais. O nome da operação faz alusão ao mineral semelhante ao ouro utilizado para enganar a população desde a Antiguidade. Na verdade, a Pirita é um composto metálico derivado do ferro que não possui as valiosas propriedades do ouro.

Além do líder preso em Três Coroas, um médico que negociava notas por redes sociais e enviava pelos Correios foi preso em flagrante em Torres. “Os investigados, que já possuíam passagens pela justiça, inclusive pela mesma conduta, responderão pelos crimes de Moeda Falsa, cuja pena é de 3 a 12 anos de reclusão e pelo delito de Organização Criminosa, com pena de 3 a 8 anos de reclusão. O preso foi encaminhado à carceragem da Polícia Federal em Porto Alegre, onde permanecerá à disposição da Justiça Federal

 

*Com informações de Correio do Povo


Publicado em: Policial






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