Ex-vice-prefeito de Torres condenado em 1ª instância usa a tribuna da Câmara para rechaçar sentença

Atualmente vereador, Pardal (foto) acha que foi condenado sem provas e que existe 'requintes de vingança' na causa principal de sua acusação

17 de outubro de 2019

Em seu espaço na sessão da Câmara dos Vereadores de Torres, realizada na segunda-feira, dia 14, o vereador Valmir Daitx Alexandre, o Pardal (Republicanos) usou a tribuna para responder publicamente sobre à sentença que recebeu da Justiça de Torres, que o condena a mais de nove anos de detenção. Ele foi condenado em primeira instância a 9 anos e 2 meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato (juntamente com seu sócio, Ademir Maia Silveira – condenado a 6 anos e 7 meses). O vereador irá recorrer ao Tribunal de Justiça do RS.

O vereador leu um texto pré-inscrito na tribuna, onde colocou sua total discordância sobre a sentença. Disse que se trata de mais uma  peça condenatória da justiça feita por uma corrente que  procura condenar por indícios, ventilações, sem provas cabais. Exemplificou a questão dizendo que não falou nenhuma vez com o juiz da causa, quando o promotor – conforme suas palavras – teria falado com o magistrado inclusive alguns dias antes da sentença ser dada.

 

Acusação de sentença ser vingança

 

O vereador condenado em 1ª instância se referiu ao promotor que iniciou o processo contra ele em nome do Ministério Público (o que atuou no final foi outro), dizendo que este teria agido com ‘requintes de vingança’. Pardal teria demitido uma familiar do promotor  quando era vice-prefeito da cidade – e o promotor teria dito que daria uma resposta à sua atitude de demitir. Foi o que disse na Tribuna o Pardal, que acha que o juiz ‘caiu na armadilha’ montada pela promotoria. E o ex-vice-prefeito e atual vereador promete que  vai provar isto no processo ao qual vai recorrer.

Quanto a principal causa de sua condenação –  o fato de ser sócio de uma empresa  que prestou serviço para a prefeitura quando era vice-prefeito –  o vereador nega peremptoriamente, inclusive dizendo que a justiça não teria conseguido provas desta sociedade (entre Pardal e Ademir) . E para finalizar sua fala na Câmara, Pardal ainda acusou a atual gestão da prefeitura de ter um caso assim – onde a empresa de um familiar de uma secretária municipal estaria  prestando serviços para a municipalidade. Para o ex-vice-prefeito condenado em 1ª instância, a justiça não estaria tratando o caso da atual gestão municipal com a mesma medida em que tratou a acusação da qual foi processado.

 


Publicado em: Justiça






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