Dois anos depois da última formação presencial, as Comissões de Ética do Núcleo Litoral Solidário voltaram a se reunir na tarde de quinta-feira, 3, no Salão Comunitário da Raposa, em Três Cachoeiras, Litoral Norte/RS, para renovar seus conhecimentos sobre os procedimentos da Rede Ecovida de Agroecologia na certificação de alimentos orgânicos. O Núcleo Litoral Solidário é formado por 44 grupos de produção ecológica, seis agroindústrias, duas cooperativas de consumidores e uma cooperativa de produtores.
“Falamos sobre o preenchimento dos documentos da Rede (Ecovida), discutimos o roteiro de verificação e abordamos a questão do uso dos insumos, barreiras, mudas e sementes, além de outras dúvidas que surgiram”, resumiu o técnico Cristiano Motter, do Centro Ecológico.
A certificação participativa da Rede Ecovida de Agroecologia é o processo que garante para consumidores e consumidoras que a produção de 311 famílias de dez municípios entre Osório e Mampituba é sem agrotóxicos, adubos sintéticos ou sementes transgênicas. Nos três estados do Sul a Rede Ecovida é responsável pela certificação de aproximadamente 4,5 mil famílias organizadas em grupos, que por sua vez estão localizadas em núcleos.
Apesar desses números, o consultor em Agroecologia e especialista em Sistemas Participativos de Garantia (SPGs) Laércio Meirelles destaca que esse é somente um dos serviços prestados pela entidade. “O objetivo da Rede Ecovida é promover a agroecologia, para dentro, nos seus membros e espaços de atuação, e para fora, fazendo com que a agroecologia seja um modo de produção cada vez mais adotado por outros produtores, aceito pela sociedade em geral”.
Os documentos usados pela Rede Ecovida no processo de certificação podem ser baixados na seção Publicações, na subseção Sistemas Participativos de Garantia, no site do Centro Ecológico. Roteiro de visita de verificação, Plano de manejo, Termo de adesão, são alguns documentos encontrados em http://m.centroecologico.org.br/certificacaoparticipativa/12
