Morador de Torres, Marcel Miranda é um dos juizes do surfe nas olimpíadas de Tóquio

Ex-surfista profissional, hoje Marcel Miranda (foto) faz parte do quadro da ISA como juiz de prioridade, integrando o staff que participa da 1ª edição do surfe nos jogos olímpicos

26 de julho de 2021

Além da surfista Tatiana Weston-Webb – que apesar de ser radicada nos Estados Unidos é porto-alegrense de nascença –  o Rio Grande do Sul tem mais um representante do surfe nas Olimpíadas de Tóquio. Um dos juízes da competição na praia de Tsurigazaki é Marcel Miranda, 45 anos, que foi tetracampeão gaúcho na modalidade e há muitos anos vive em Torres.

Juiz de prioridade nos Jogos de Tóquio, Marcel  é o responsável por definir, durante as provas, qual surfista tem a prioridade para surfar a onda seguinte. O trabalho nas Olimpíadas do ex-surfista profissional – que criou raízes e formou família em Torres – não passou desapercebido pela comunidade local, que nas redes sociais parabeniza a conquista de Marcel por participar do maior evento esportivo mundial.

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Logo após encerrar a carreira de atleta em 2006, Marcel Miranda passou a trabalhar na ISA (Associação Internacional de Surfe, na sigla em inglês) como juiz de prioridade, e o seu trabalho nas competições organizadas pela entidade chamaram atenção da direção da entidade, que o convocou para trabalhar nas provas em Tóquio.

 

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Previsão de crescimento do surf no RS

 

O morador de Torres prevê um crescimento do surfe no RS após os Jogos de Tóquio: “O que sempre prejudicou um pouco o surfe gaúcho foram as condições das nossas ondas e o frio. Mas, ainda assim, isso não nos impediu de ter grandes atletas, como o Rodrigo ‘Pedra’ Dornelles (que disputou o WCT nos anos 2000, chegando a ser o surfista brasileiro mais colocado no ranking mundial em 2007). Acho que a entrada na Olimpíada será um canhão para o esporte no mundo, e vejo o Rio Grande do Sul com muito potencial”, destacou Marcel Miranda (em entrevista para a Gaúcha ZH).

Mesmo sendo paulista, Miranda indicou para Gaúcha ZH que se considera na prática um gaúcho, pois foi no Rio Grande do Sul onde o surfista construiu uma trajetória vitoriosa no esporte, podendo realizar o sonho de participar, como juiz, da primeira competição olímpica da história da modalidade. “Não passava pela minha cabeça ir às Olimpíadas. Quando fui avisado, não acreditei” contou.

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Publicado em: Esportes






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