Em meio ao maior desafio da saúde mundial dos últimos anos, uma área vem sendo lembrada e homenageada no mundo inteiro como essencial à humanidade: a Enfermagem. Com a chegada da pandemia, muitas pessoas estão reconhecendo o valor destes profissionais que estão na linha de frente de combate ao coronavírus.
A Associação Educadora São Carlos (AESC), mantenedora do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres, do Hospital Santa Luiza, em Capão da Canoa, e dos hospitais Mãe de Deus (HMD) e Santa Ana, em Porto Alegre, promove a Semana da Enfermagem AESC. O início foi em 12 de maio, Dia Internacional da Enfermagem, e segue até 20 de maio, Dia Nacional dos Técnicos e Técnicas de Enfermagem e tem como tema “Guardiões da Vida”.
A homenagem iniciou na madrugada de terça-feira, 12, na unidade do Hospital Mãe de Deus (HMD) da Av. José de Alencar, 286, na Capital, com uma intervenção artística do grafiteiro Dêivide Bizer, que ofereceu à instituição sua obra como reconhecimento ao trabalho destes profissionais. Na pintura, o artista traz uma imagem de uma árvore, que simboliza a vida, e a de um profissional da enfermagem, como o seu guardião. A arte simboliza os enfermeiros e técnicos de Enfermagem da AESC, que acolhem, cuidam, consolam, e são responsáveis pela recuperação de muitas vidas.
O trabalho do artista também será feito nas demais unidades de saúde mantidas pela AESC no litoral e em Porto Alegre – incluindo os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS) e o HMD Unidade Carlos Gomes e HMD Unidade de Radioterapia.
A temática dos Guardiões da Vida também estará presente em uma série de vídeos internos que a área de Educação Corporativa da AESC preparou para trabalhar com os profissionais sete condições de saúde e bem-estar com as equipes: atenção plena, autocontrole, generosidade, resiliência, apreciação à beleza, compaixão e gratidão.
Mãe da enfermagem moderna
O dia 12 de maio foi escolhido como homenagem ao nascimento de Florence Nightingale, considerada a “mãe” da enfermagem moderna. De nacionalidade inglesa, ela nasceu em Florença, na Itália. Aos 17 anos, Florence decidiu ser enfermeira, acreditando ter um chamado de Deus para fazer enfermagem. Foi na guerra da Crimeia, em que o Reino Unido participou entre 1853 e 1856, que o seu trabalho se tornou mais conhecido e ela foi chamada de “Dama da Lâmpada”, instrumento que usava durante a noite para atender aos feridos. Em 1860, ela fundou a primeira Escola de Enfermagem secular do mundo, na Inglaterra.