Poda consciente em Torres: faz bem para a planta, para o dono da planta e para a sociedade

28 de maio de 2010

 

O plantio de árvores na zona urbana e a poda das mesmas têm uma relação difusa na mente das pessoas, que muitas vezes cometem grandes erros sob a ilusão de estar realizando a prática mais acertada. A poda de árvores é uma agressão a um organismo vivo ( a árvore),  que possui estrutura e funçíµes bem definidas e alguns mecanismos e processos de defesa contra seus inimigos naturais. Contra a poda e suas conseqí¼ências danosas não existe defesa, a não ser a tentativa de recompor a estrutura original, definida geneticamente.    

Isto, no entanto, não significa que a poda deva ser totalmente suprimida. Nas áreas urbanas é uma prática permanente, que visa garantir um conjunto de árvores vitais, seguras e de aspecto visual agradável. Para a correta utilização da poda, é preciso reconhecer que ela só pode ser feita quando for estritamente necessário, pois coloca em risco a sobrevivência do espécime podado. O ideal é que a poda seja feita nas épocas de frio, de maio a julho, pois é quando a planta gasta menos energia. Além disso, a poda no verão e a deposição de galhos nas vias e calçadas prejudica o turismo e a economia local. Porém, somente é justificável quando o espécime estiver interferindo na fiação elétrica, e/ou danificando tubulaçíµes e/ou com risco de queda.  

   

Lei exige licença e licença ajuda o cidadão

 

   O manejo, poda, corte, supressão e/ou transplante de vegetação é uma atividade sujeita ao licenciamento na Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMAM), se for em área urbana, e na Secretaria Estadual da Agricultura (SMAP), se for na zona rural. Uma vez licenciado, o manejo da vegetação deve ser feito observando os cuidados técnicos informados na licença, tais como: o tratamento dos pontos podados com fungicida, e o percentual de poda entre outros, os cuidados de segurança com pessoas e patrimí´nio, a fim de amenizar os danos í  árvore. As árvores localizadas em áreas públicas só podem ser manejadas pela SMMAM ou por órgãos por ela autorizados, como a CEEE ou os Bombeiros. Na área urbana todas as espécies são sujeitas ao licenciamento.    


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