Foi novamente homenageado no último domingo (dia 29 de agosto) o policial rodoviário federal aposentado, Fábio Cezar Zortéa – torrense morto na madrugada de 23 de agosto, aos 59 anos, após ser atingido por tiro de um policial militar durante uma briga envolvendo seus filhos, no centro de Torres.
A manifestação iniciou na Praça XV de Novembro – e lá foi plantado um pé de butiá – e na frente da árvore, foi estendida uma faixa com a inscrição “Não faz isso!”, uma das frases ditas pelo PRF morto aos policiais militares, durante a confusão. Uma passeata seguiu por ruas do centro de Torres, encerrando na Praça Getúlio Vargas. Lá, a família de Zortéa e amigos plantaram mais uma árvore em sua homenagem.
Amigos e vizinhos (muitos vestindo preto) levavam balões brancos e faixas pedindo “justiça” na investigação do caso. Manifestações de diversas vertentes também foram feitas no final da caminhada.
Colegas de PRF (instituição na qual Fábio Zortéa trabalhou por 20 anos, até se aposentar) também se fizeram presentes, levando uma faixa na qual se solidarizavam com a família Zortéa, indicando que aguardavam a imparcial investigação dos fatos que resultaram na morte de Fábio.
Pedido de Justiça, de Júri Popular e Vigílias aos domingos
Conforme duas das organizadoras das homenagens, Clarice Kroeff e Cristiane Rodrigues, o grupo também está colhendo assinaturas para que um abaixo assinado (que passa por moradores e comerciantes de Torres) seja anexado ao processo de defesa de Fábio Zortéa. O pedido é que haja diligencias para que seja buscada plena justiça aos culpados pela trágica morte. De acordo também com as mesmas organizadoras, a intenção é que a justiça coloque o julgamento a ser decidido por Júri Popular.
Em nome da família e dos amigos do policial aposentado falecido, serão realizadas, nos próximos domingos uma espécie de Vigília – feitas sempre na Praça XV de Novembro, local onde foram colocados cartazes e cartões de homenagem ao torrense falecido e próximo ao prédio onde ocorreu a briga que terminou na tragédia.
