Durante a sessão da Câmara Municipal de Torres, realizada na terça-feira, dia 3 de novembro (por causa do feriado de Finados na 2ª feira), o excesso de poeira que tem ocorrido na Estrada Municipal que liga o bairro Vila São João ao bairro Pirataba – na altura do bairro Barro Cortado – acabou sendo tema de pronunciamento de tribuna e até de justificativa para a confecção de Projeto de Lei.
O vereador Rogerinho, em seu espaço de tribuna, disse que protocolaria um projeto de lei (PL) para que a empresa que explora a retirada de brita em uma área localizada no local ( causa do problema) se obrigue a: 1 – Colocar lona em cima das caçambas dos caminhões para que não saia do mesmo o pó preto oriundo da brita carregada; 2 – obrigar que os operadores da mineração que reguem (molhem) a estrada no trecho entre a mineradora e a Vila São João, para que a poeira causada pela passagem de caminhões na via não aumente (como está aumentando), pois a situação atual tem incomodado os moradores acima do razoável. Para o vereador, o objetivo do PL é colocar regras para que o impacto da exploração atual (e as futuras) não seja tão grande para as famílias que moram no entorno da via, que (por óbvio) ainda não é pavimentada. Ele concorda que os empresários não vão gostar de sua atitude, pois os preços da exploração de minérios deve subir com as exigências prevista na lei que o vereador pretende implementar. Mas pondera que as exigências são necessárias. “É humanamente impossível conviver com a poeira dos caminhões e com a poeira da brita”, disse Rogerinho.
Vereador Tubarão já havia falado com a CCR Vias
No seu pronunciamento na mesma sessão, o vereador Tubarão (PDT) também falou sobe este assunto, dentre outros vários que abordou. Ele concordou com o vereador Rogerinho sobre o excesso de poeira que o aumento do número de caminhões carregados de brita tem causado aos moradores locais.
O vereador inclusive falou que já havia pedido pessoalmente à empresa CCR Vias que melhorasse o trecho onde trafegam os veículos pesados para que não houvesse o impacto ambiental e de vizinhança para as famílias do lugar. E conforme Tubarão, a empresa teria se comprometido a realizar o pedido.