Na tarde desta quarta-feira (11 de dezembro), os prefeitos de Torres, Carlos Souza, e de Passo de Torres, Valmir Rodrigues, estiveram em reunião no Ministério Público de Torres para tratar sobre as providências quanto a Ponte Pênsil – que liga Torres ao Passo de Torres, cruzando o Rio Mampituba. A Ponte Pênsil foi reinaugurada em junho deste ano, sendo ainda uma ligação interestadual entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Na ocasião foi firmado um termo de ajustamento de conduta, onde ambas prefeituras (Torres e Passo de Torres) deverão realizar fiscalização periódica na estrutura e funcionalidade da ponte. “Ainda, foi definido pela promotoria que a ponte terá seu fluxo de pedestres interrompido em datas festivas de grande fluxo de pessoas, como no Natal, Réveillon, Carnaval, e Festa de Navegantes”,.
Estavam presentes na reunião, além dos prefeitos a procuradora geral de Torres, Pâmela Souza; o secretário de Administração e Atendimento ao cidadão de Torres, Maik Schardosim Scheffer; o procurador do Passo de Torres, Luís Fernando; o advogado Eduardo Alves e a promotora de justiça de Torres, Dinamárcia Maciel de Oliveira.
Relembre o caso da queda da ponte
Por décadas a Ponte Pênsil foi um tradicional meio de ligação para pedestres e ciclistas que desejavam se movimentar entre Torres (RS) e Passo de Torres (SC), sendo também um ponto turístico local. O rompimento da estrutura ocorreu na madrugada de 20 de fevereiro de 2023, em meio ao Carnaval do ano passado, e causou a queda de dezenas de pessoas no Rio Mampituba. A maioria destes não se machucou e teve ferimentos leves. Mas o jovem Brian Grandi, de 20 anos, se afogou e não sobreviveu, sendo que seu corpo dele foi encontrado somente dois dias depois, na Praia Azul, em Santa Catarina.