Presidente da Câmara de Torres sugere a municipalização da gestão da água e do esgoto locais

Para o vereador Gimi, se a privatização da Corsan se tornar uma realidade, o melhor para o município de Torres seria optar pela municipalização

Imagem Meramente Ilustrativa. Divulgação Corsan
24 de maio de 2021

Na sessão da Câmara Municipal que ocorreu na segunda-feira (dia 17 de maio), em seu espaço de tribuna, o presidente da Casa Legislativa torrense, vereador Gibraltar Vidal, o Gimi (PP), deixou sua opinião sobre o futuro do gerenciamento do abastecimento de água e do tratamento de esgoto em Torres – perante a possibilidade de privatização da Companhia Rio-grandense de Saneamento (Corsan), atual contratada como concessionária na cidade (como na grande maioria das cidades do RS).

Para o vereador, se a privatização se tornar uma realidade e os contratos forem refeitos, o melhor para o município de Torres seria optar pela hipótese de municipalizar o sistema instado em Torres – uma espécie de estatização municipal do gerenciamento do sistema de água e esgoto.

Gimi justifica sua ideia ao lembrar (e comemorar ao mesmo tempo) o fato da cidade possuir índices de primeiro mundo na disponibilidade instalada do serviço de fornecimento de água e captação e tratamento de esgoto, projetando, por exemplo, que atualmente Torres já estaria trabalhando com cerca de 80% de esgoto captado e tratado, um índice que poucas cidades no Brasil conseguiram atingir. E é justamente por isso que Gimi sugere que  o município aprecie com atenção as possibilidades de municipalizar o sistema, o que (para Gimi) poderia melhorar ainda mais a situação local sem a necessidade de maiores investimentos.

Da receita e da  despesa

O sistema de incorporação da gestão da água & esgoto possibilita que um possível novo gestor (no caso o município ou uma empresa estatal municipal) receba as taxas de consumo de água e de captação e tratamento de esgoto dos moradores da cidade. Por outro lado, obriga que as obras de reparos e de melhorias nos dois sistemas (assim como os custos operacionais fixos) sejam de responsabilidade física e financeira do mesmo gestor: o município.

Porto Alegre é um exemplo. Na Capital gaúcha o Dmae (Departamento Municipal de Água e Esgoto) gerencia o sistema, assim como possui o bônus da receita financeira do sistema e o ônus das despesas da operação e dos investimentos demandados pelos portalegrenses.


Publicado em: Política






Veja Também





Links Patrocinados