Presidente do Sindicato dos Servidores de Torres cobra participação na elaboração do orçamento anual

André Dambrós lamenta pendências de debate que já têm 10 anos, além de reclamar do nível salarial dos servidores e da falta de concursos para repor aposentadorias

1 de novembro de 2022

Participou da Tribuna Popular da sessão da Câmara dos Vereadores de Torres da última segunda-feira (24 de outubro), o presidente do Sindicato dos Municipários de Torres (Simto) André Dambrós. Ele foi à Casa Legislativa para, de certa forma, pedir que os vereadores colaborem com o sindicato para que este participe da elaboração final do orçamento anual da prefeitura (LOA).

 

Sindicato não é chamado

André lamentou que o funcionalismo estivesse sendo tratado com indiferença pelo Poder Executivo (Prefeitura).  É que no ano de 2021, após haver negociação sobre o reajuste do funcionalismo, houve uma combinação que neste ano de 2022 o Simto participaria da elaboração das peças orçamentárias intermediado pela Câmara Municipal, principalmente para a inclusão de suas reinvindicações E a Lei das Diretrizes do Orçamento (LDO), por exemplo, já está em votação (e o sindicato afirma que não participou).

 

Salários e capacitações

O presidente do Simto compartilhou na tribuna um levantamento feito pelo sindicato, onde é apontado que a maioria dos municípios do entorno de Torres pagam salários mais altos do que os pagos pela municipalidade torrense. “Os servidores, mesmo assim, trabalham duro e em alguns casos ficam de sobreaviso para trabalhar no final de semana”, afirmou André sobre este assunto.

O líder sindical reclamou também que, desde o início do ano, o sindicato está cobrando algum programa de desenvolvimento ou de treinamento para os servidores da prefeitura. Ele disse que isto não acontece porque a administração não teria colocado verba para capacitação dos recursos humanos da municipalidade.

 

Queda no número dos servidores estatutários

Outro levantamento feito pelo Simto teria constatado uma espécie de decréscimo da participação dos servidores concursados na Prefeitura de Torres, quando este número é comparado com o número de Contratos em Comissão (CCs) e de contratações por CLT (contratos emergenciais). “Está diminuindo o número de servidores estatutários por conta das aposentadorias, enquanto por outro lado não há concursos”, disse André, afirmando que isso aumenta a participação de estagiários CCs e contratos especiais proporcionalmente ao número estáveis. “E o Piso para a categoria da enfermagem?” Indaga o sindicalista. “Na cidade do Passo de Torres este, já foi aplicado”, reclama.

 

Temas recorrentes em 10 anos

A seguir, André Dambrós lamentou que há temas que estão para ser debatidos há 10 anos, mas que a administração não marca o debate sobre eles. “Esta prefeitura é da resposta em gerúndio, só respondem que estará pensando, estará analisando e não abre o debate”, reclama.

O presidente do Simto encerrou sua participação pedindo que os vereadores da Casa Legislativa torrense intervenham junto à administração da prefeitura para que seja aberta a participação dos representantes dos servidores na elaboração da Lei do Orçamento Anual, que será baseada na LDO, que por sua vez está para ser votada.


Publicado em: Política






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