Presidente do Sindicato dos Servidores públicos de Torres responde a acusação feita por vereador na Câmara

A culpa do lançamento de parte da Folha de Pagamento com falta de retroatividade no reajuste foi a causa do embate político

André diz que sindicato nada teve a ver com a falha técnica da prefeitura
8 de abril de 2019

Participou da Tribuna Popular da última sessão da Câmara de Vereadores de Torres, realizada na segunda-feira, dia 1º de abril, o presidente do Sindicato de Municipiários de Torres (Simto) André Dambrós. Ele foi à casa legislativa para responder a uma afirmação feita na sessão anterior do vereador Gibraltar Vidal, o Gimi (MDB) que acusou de  ser culpa da decisão do sindicato o não pagamento para algumas secretarias dos salários do mês de março (referente a janeiro) com os valores retroagidos a fevereiro.
André negou totalmente o envolvimento do sindicato no advento. Ele lembrou que em setembro de 2018 o sindicato já havia solicitado o reajuste colocando no orçamento municipal que foi divulgado no jornal A FOLHA. Continuou justificando que em dezembro mandou os índices estudados pelo sindicato e a proposta de reajustes do sindicato – com fundamentos – e que em janeiro foi passado para a prefeitura a proposta com pedido de reunião. Para o Simto, “o que houve foi falta de respostas da prefeitura”, que teria deixado a marcação da reunião sobre o reajuste para frente, “mesmo após já terem sido publicados os índices oficiais”.
O caso iniciou com o lançamento na Folha de Pagamento funcionários de algumas secretarias (Educação Saúde e Obras) o reajuste dos valores somente constando o índice anual, sem a retroatividade de um mês anterior: fevereiro. Foi constatado afinal que houve um erro técnico do RH da municipalidade que necessita em alguns casos de calcular um a um o reajuste dos funcionários quando há cálculos mais complexos. Portanto não houve culpa do sindicato, embora tenha surgido esta informação nos corredores da prefeitura.

Para André, “não houve índice acima do negociado como disse a prefeitura”

André Dambrós aproveitou o espaço de tribuna e também informou que não houve reajuste acima do prometido dado pela prefeitura na opinião do sindicato. É que a regra utilizada pela municipalidade é de fazer a correção monetária dos salários municipais utilizando os índices que achar mais coerente com a situação municipal e sua região. Os índices oficiais são vários: INPC, IGPM, dentre outros. E como a prefeitura utilizou um índice maior do que outros, a mesma informou em nota para a imprensa que deu reajustes acima do necessário (o que não é mentira). Mas Dambrós lembra que este índice dado pelo governo Carlos foi o mesmo que já havia sido negociado.


Publicado em: Política






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