Projeto de Lei na Câmara de Torres pede mudança nas placas de indicação de espaços e vagas para Idosos

Simbologia colocando uma pessoa CURVADA com bengala (e) deve ser substituída por outra mostrando pessoa ERETA com a indicação: 60+ (d)

13 de novembro de 2022

Passa pela PRIMEIRA SESSÃO em pauta na Câmara de Vereadores de Torres nesta segunda-feira, dia 14 de novembro, o Projeto de Lei, de autoria do vereador João Negrini (REP) que dispõe sobre a substituição do “pictograma” de sinalização indicativa de vagas, assentos, filas e outros serviços prioritários para a pessoa idosa em Torres, substituição que conforme o PL deve ser feita em órgãos públicos e em espaços privados dentro do município.

Trata-se na prática da simbologia da sinalização indicativa de vagas, assentos, filas, e outros serviços prioritários à população idosa.  E que pela proposta em pauta, as novas placas deverão conter apenas a imagem de uma PESSOA ERETA com a sinalização 60+, que substituirá o atual que é representado por uma pessoa CURVADA DE BENGALA.

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O projeto cita em seu texto que o Poder Executivo (Prefeitura de Torres) que deverá realizar a substituição das sinalizações em órgãos públicos. E que o mesmo Poder Executivo fiscalizará os órgãos privados ao determinar a substituição das placas em um prazo de um ano.

No PL, em fase de analise na Câmara, também são descritas penalidades em caso de não cumprimento das leis.

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Preconceito cultural fomentado pelo símbolo atual seria “etarismo”

 

Conforme a justificativa do autor do projeto em pauta, “o etarismo, também conhecido como idadismo ou ageísmo é, segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), qualquer tipo de ação e pensamento que consista no preconceito, na intolerância e na discriminação contra pessoas com idade avançada, em avaliações por todo o mundo”, inclusive com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e a Organização das Nações Unidas (ONU) acordando.

O vereador Negrini cita, ainda, que “essa forma nociva de pensamento acaba retratando as pessoas idosas de forma pejorativa, ao associa-la às características de fragilidade”. E que a mazela está presente na sociedade de forma enraizada, através de expressões, tratamentos, ações, e até mesmo, das sinalizações de trânsito (o caso da matéria).

O autor finaliza suas considerações sobre o projeto dizendo que, afinal, as placas de sinalização acabam sendo uma forma de multiplicar uma espécie de cultura preconceituosa ao caracterizar o etarismo. Por isso, a demanda pela troca.

 

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Publicado em: Política






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